quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Mister X 22 de setembro


Abalou
A notícia de que o deputado Hermas Brandão apóia Paulo Leite em uma vice na chapa do PSDB deixou muitos oposicionistas de cabelo em pé.  O vereador Cezão foi outro em reafirmar que também vai ficar no partido e que vai disputar as eleições de 2012 pelo partido. Resumindo a oposição não contará com PSB no seu grupo.

Amanha
O Deputado licenciado e secretário do Trabalho, o deputado Luiz Claudio Romanelli, estará em Siqueira Campos amanhã (sexta-feira - 23), ele vem para participar das solenidades festivas da programação de aniversário de Siqueira Campos. Quem deve fazer as honras da casa é o seu novo assessor, Dirceu Rodrigues.

Reagiu bem
O pré-candidato e atual vice-prefeito Manezão disse no final da tarde de ontem que não ficou espantado com as notícias de que Beto Richa apóia outro candidato em Siqueira. “O Governador deve apoiar o grupo e disse “Se eu for o candidato do grupo com certeza ele vai me apoiar. Beto não deve esquecer os companheiros de primeira hora que trabalharam para ele aqui em Siqueira Campos” disse Manezão. 

Na capital
O vereador Daio e os pré-candidatos Marquinho da Dismasiq, o Galinhão e o Jean da Alemoa estão em Curitiba nesta quarta-feira (22). Eles foram para uma reunião com o deputado Ratinho Junior e devem voltar de lá com o respaldo para lançar a pré-candidatura do Daio a candidato a prefeito.  
 
Prefeito Tinta
Pena que tem coisa que não dá para publicar, pois é de rir muito, tem internauta criativo colocando apelido nos prefeitos da região. Um deles fez uma sátira sobre um prefeito que encheu os cofres públicos com verbas de contingência (das enchentes) e saiu pintando tudo, deixando a cidade igual “Kinder Ovo”, bonito por fora e por dentro uma surpresa. Já outra dá tantos e tantos adjetivos para seu município e jura que lá tem até segunda Dama.    

Perdeu
O prefeito de Wenceslau Braz, o Taidinho perdeu a queda de braço para o ex-prefeito Cristovam Andraus, pois o PSDB voltou para a oposição brazense, ou melhor, Cristovam deve disputar as eleições pela sigla.

Joaquim Távora
A política de Joaquim Távora começa a esquentar, com as notícias de que Vatão não possa ser candidato em 2012 a coisa fica mais agitada e mais gente quer ser candidato. O partido do Democratas embalado pelo deputado Abelardo Lupion é um dos partidos mais consistentes no momento com várias lideranças novas que se articulam para ter candidatura própria em 2012.

Esporte


Timão e Tricolor ficam no zero em Majestoso sem sal
Do Jornal Lance
Postura defensiva do Corinthians dá resultado, segura o empate, mas São Paulo assume a liderança provisória do Brasileiro
Os temperos eram tantos que são-paulinos e corintianos esperavam ser servidos com um Majestoso digno do nome nesta quarta-feira. Briga pela liderança do Brasileirão, ascensão do São Paulo, declínio do Corinthians e clima de provocação entre os clubes. Nada disso foi suficiente para acrescentar uma pitada de sal no resultado... Em clássico de poucas chances de gol, o novo líder Tricolor ficou no zero com o Timão.
Desta vez, o momento era outro em relação aos 5 a 0 aplicados pelo Timão no primeiro turno. Um ponto era o que o São Paulo precisava para assumir a liderança.Conseguiu, mas foi pouco.
Era a chance de os donos da casa de abrirem uma certa vantagem na liderança, já que o Vasco recebe o Atlético-GO nesta quinta-feira. No entanto, o empate deixou o Tricolor só empatado com o time carioca, com 45 pontos (vence no saldo de gols). Assim, um empate vascaíno é suficiente para retomar a liderança.
O resultado ainda mantém vivo um jejum amargo aos são-paulinos. Desde 2007, o Tricolor não vence o rival jogando no Morumbi - são sete partidas no período. Com mais um ponto, o Timão se mantém na terceira colocação, com 44.
Para o Corinthians, uma boa vitória seria a redenção contra a má fase e a pressão sobre o técnico Tite. A postura defensiva e de marcação forte, no entanto, mostrou que, ao Timão, a intenção era não perder. Conseguiu, mas ainda não convenceu. No fim das contas, o empate não foi bom para ninguém. E os torcedores deixaram o Morumbi com fome de futebol...
MUITA MARCAÇÃO, NENHUM GOL
Todo o mistério criado pelo São Paulo só foi revelado minutos antes da partida: apesar de descer do ônibus com o restante da delegação são-paulina, Luis Fabiano foi um mero espectador do clássico. E assim como o restante dos presentes no Morumbi, assistiu a um primeiro tempo de muita marcação e pouca criação das duas equipes. Fraco pelo que se esperava tanto do Tricolor quanto do Timão...
Sem Chicão, a postura defensiva do Corinthians foi escancarada logo nos primeiro minutos: marcação forte com duas linhas de quatro homens na zaga. Graças a duas bobeadas de Alessandro, no entanto, o São Paulo começou melhor e chegou com perigo. Na melhor delas, Dagboberto bateu cruzado na esquerda e Julio Cesar se esticou para espalmar.
Com o passar do tempo, o Corinthians estabilizou a partida e era dependente de boas subidas de Emerson e de sua marcação forte. Assim, levou certo perigo, mas foi pouco e faltou futebol para abrir o placar. Com Cícero muito aberto na esquerda, o Tricolor também não criava. Sumidos, Lucas e Casemiro não ajudavam os companheiros...
Aos 29 minutos, a estratégia adotada por Tite na zaga corintiana ruiu. Castán sentiu dores na panturrilha, não aguentou e saiu para a entrada de Fábio Santos. O São Paulo reequilibrou o jogo: nos últimos minutos, Casemiro subiu alto entre os zagueiros e balançou a trave corintiana. Minutos depois, Wellington fez boa jogada dentro da área adversária, cruzou e Piris completou em cima da marcação. Nada de gols ao faminto público no Morumbi.

MAJESTOSO, MAS NEM TANTO
Na volta do intervalo, as escalações eram as mesmas. Assim, o panorama do jogo também não foi alterado. O São Paulo atacava com mais insistência. Ao Timão, faltava consistência nas tentativas de subidas à frente. Aos 19 minutos, Liedson - que não havia feito muita coisa em campo - sentiu lesão e Tite lançou Danilo para dar mais força ao setor de criação. Na prática, a alteração serviu para confirmar a postura defensiva corintiana, mais preocupado em não perder.
O equilíbrio era tanto que, se não tivesse a emoção de todo clássico, o segundo tempo teria sido chato, parado, com muitas faltas. Só aos 24 minutos apareceu a primeira boa chance. Em rápido contra-ataque do Tricolor, Dagoberto arrancou entre os zagueiros e chutou de longe, fácil para a defesa de Julio Cesar. O Corinthians também demorou a chegar, em cruzamento de Emerson pela esquerda que sobrou fácil para a defesa de Ceni.
Até que a torcida são-paulina foi à loucura. Não por um gol, mas porque Rivaldo foi chamado pelo técnico Adilson Batista. Mas nem mesmo a entrada de um novo maestro deu ao São Paulo outro destino. Quem chegou bem depois disso, inclusive, foi o Corinthians, já que Fábio Santos cruzou na medida para Emerson, que cabeceou por cima do gol.
Ainda deu tempo para a melhor chance do São Paulo na partida: Wellington soltou uma bomba de fora e acertou a rede pelo lado de fora. Em rápido contra-ataque corintiano, Emerson Sheik arrancou em velocidade, sozinho e lançou Willian. O atacante não conseguiu completar de primeira e João Filipe salvou o Tricolor.

PRÓXIMOS JOGOS
O São paulo volta a campo no domingo, quando enfrenta o Botafogo, no Engenhão. No mesmo horário, o Corinthians recebe o Bahia, no Pacaembu.

FICHA TÉCNICA:
SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS
Estádio: Morumbi, São Paulo (SP)
Data/hora: 20/9/2011 - 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP)
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-RS) e Altemir Hausmann (Fifa-RS)
Renda e público: R$ 1.282.520,00 / 44631 pagantes
Cartões amarelos: Casemiro (SPO); Paulinho, Emerson (COR)
Cartões vermelhos: -

Atlético-MG e Flamengo empatam em jogo disputado
Galo segue na zona de rebaixamento do Brasileiro e o Rubro-Negro chega ao décimo jogo seguido sem vencer
Do Jornal Lance
Em um jogo repleto de emoções, tanto Atlético-MG quanto o Flamengo tiveram condições de deixar a Arena do Jacaré nesta quarta-feira com um resultado positivo. No entanto, o empate em 1 a 1 insistiu em prevalecer no placar. Com a igualdade, o Galo – 17º colocado com 25 pontos – continuou na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro – na sexta posição com 38 pontos – atingiu dez partidas sem vencer na temporada.
A partida começou muito pegada. As duas equipes tiveram chances claras de gol logo início da primeira etapa. Porém, o Galo teve mais volume de jogo. O que comprovou o bom começo alvinegro foram duas jogadas. Aos dez minutos, Wesley cruzou rasteiro para o volante Fillipe Soutto, que finalizou, obrigando Felipe a fazer boa defesa. Um minuto depois, o Galo colocou uma bola na trave do arqueiro flamenguista. Serginho cruzou para Magno Alves, que finalizou no poste.
Tentando se lançar ao ataque através de contragolpes, o Flamengo criou sua primeira grande oportunidade aos 13 minutos de partida. Após receber um passe de Thiago Neves, o armador Renato Abreu finalizou forte. A bola fez uma curva, mas acabou saindo pela linha de fundo. A maior esperança da torcida rubro-negra, Ronaldinho, não participou muito da partida na primeira etapa e ficou em dívida.
Depois de um bom começo, a partida esfriou. Atlético-MG e Flamengo não conseguiram criar boas oportunidades e protagonizaram um jogo truncado no meio de campo. O setor de armação de ambos os times tiveram dificuldades para driblar os marcadores e chegar às metas adversárias. Apesar do ritmo mais ameno, o mandante ainda foi superior aos comandados de Luxa.

SEGUNDO TEMPO
Na volta do intervalo, o técnico Cuca realizou uma substituição. André entrou no lugar de Wesley. Aos quatro minutos, a alteração surtiu efeito. O centroavante recebeu uma bola na intermediária e sofreu falta do zagueiro Alex Silva. Na cobrança, o Galo optou por Daniel Carvalho. Em cobrança magistral do meia-atacante, o Atlético-MG abriu o placar.
Com o gol alvinegro, o Flamengo se lançou mais ao ataque. Se, no primeiro tempo, Ronaldinho ficou devendo à torcida rubro-negra, na etapa complementar, ele fez o que se espera dele. Após um cruzamento rasteiro de Júnior César, o camisa 10 do Fla finalizou de fora da área, aos 16 minutos. A bola desviou em Leonardo Silva e enganou o goleiro atleticano. Empate carioca.
O Atlético-MG não desanimou apesar do gol de Ronaldinho. Com seus jogadores de ataque, principalmente, Renan Oliveira, Daniel Carvalho e Bernard, o Alvinegro teve boas chances de retomar a vantagem no placar. O time visitante segurou o a equipe comandada por Cuca e se lançou nos contra-ataques.

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 1 X 1 FLAMENGO
Local: Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Árbitro: Paulo César de Oliveira (SP)
Renda/público: R$144.590,00 / 13.849 pessoas
Auxiliares: Erich Bandeira (PE) e Vicente Romano Neto (SP)
Cartões amarelos: Fillipe Soutto, Pierre, Serginho (CAM), Alex Silva, Ronaldinho (FLA)
Cartão vermelho: Serginho (CAM)
Gol(s): Daniel Carvalho (4'/2ºT); Ronaldinho (16'/2ºT)
ATLÉTICO-MG: Renan Ribeiro; Serginho, Réver, Leonardo Silva e Triguinho; Pierre (Dudu Cearense – 41'/2ºT), Fillipe Soutto, Bernard e Daniel Carvalho; Wesley (André – intervalo) e Magno Alves (Renan Oliveira – 22'/2ºT). Técnico: Cuca.
FLAMENGO: Felipe; Léo Moura, Welinton, Alex Silva e Júnior César; Aírton (Botinelli - 44'/2ºT), Willians, Thiago Neves (Negueba – 23'/2ºT) e Renato Abreu; Ronaldinho e Jael (Deivid – 23'/2ºT). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Fluminense derrota o Avaí e se aproxima de vez do G4
Fred marca duas vezes, sendo uma delas em posição irregular, Martinuccio amplia no fim e Tricolor fica a um ponto do Botafogo

Do Jornal Lance
Quando o atacante Fred joga bem, o Fluminense vai bem. Novamente com boa atuação de seu capitão, que balançou as redes duas vezes, o atual campeão brasileiro derrotou nesta quarta-feira o Avaí, por 3 a 1, no Engenhão. Martinuccio e William, este último para o time catarinense, completaram o placar da partida.
O resultado colocou o Fluminense com 40 pontos no Campeonato Brasileiro, ficando a apenas um do Botafogo, quarto colocado da competição. Já o Avaí, penúltimo colocado na tabela de classificação, segue firme na luta contra o rebaixamento.

TRICOLOR SAI NA FRENTE
Com a necessidade de vitória para o Flu seguir sonhando com o bicampeonato, Abel Braga resolveu barrar o então titular Ciro e promover a entrada de Rafael Sobis. E logo deu certo. Após boa troca de passes, com a participação de Sobis, Lanzini rolou para Marquinho, que bateu cruzado. Felipe deu rebote e Fred não perdoou.
Pena que poucos minutos depois a boa iniciativa tricolor seria jogada por terra com o vacilo de Mariano. O lateral-direito entregou a bola nos pés de Lincoln, que partiu para cima de Leandro Euzébio (sozinho na marcação) e rolou para Willian bater colocado e igualar o placar.
Mesmo com o gol sofrido, o time carioca manteve a sua postura demasiadamente ofensiva - em determinados momentos, somente os dois zagueiros estavam no campo de defesa -, oferecendo bons contra-ataques para o catarinense, que arriscava mais finalizações.
Foi necessária uma jogada individual e a não marcação de impedimento para o Fluminense fazer o segundo. Marquinho avançou pelo meio e, já na entrada da grande área, deu leve toque para Fred. Em posição irregular, o camisa 9 pegou de primeira, rasteiro, sem chances para o goleiro Felipe.
O gol animou a torcida no Engenhão e, consequentemente ou não, o time de Abel Braga, agora equilibrado nos avanços. O Avaí passou a ter dificuldade para trocar passes e chegar ao ataque. A sua única fonte de criatividade, Lincoln, passou a ser acompanhado de perto por Edinho. Apito parcial dado e Fluminense mais aliviado.
O time carioca voltou do intervalo com o mesmo ímpeto da etapa inicial, só que desta vez mais objetivo nas jogadas. Enquanto isso, o Leão da Ilha de Floripa, também sem mudanças na equipe, começou a apostar em lançamentos rápidos e nas jogadas pelas laterais, claro sinal de que tentava abrir a defesa adversária.
Quase que o segundo empate avaiano aconteceu após a cobrança de escanteio na qual Dirceu mandou a bola no travessão. Preocupado com as cada vez mais constantes subidas dos laterais do Flu, Toninho Cecílio optou pela entrada de Fabiano e Maurício, de características mais defensivas. O que aumentou a dependência de Lincoln.
Sentindo a queda de produção dos já cansados Lanzini e Rafael Sobis e os espaços deixados pelo Avaí quando atacava, Abel Braga decidiu colocar Deco, que não jogava desde julho, e Martinuccio. Era a evidência da estratégia do treinador para o restante da etapa final: matar o jogo num contra-ataque rápido.
E as substituições não poderiam ter saído melhor, afinal, o terceiro gol veio na primeira jogada envolvendo os dois. Deco lançou na medida para Mariano, que acertou o cruzamento rasteiro para Martinuccio, de carrinho, marcar mais uma vez para o Fluminense e fechar a conta no Engenhão.
FICHA TÉCNICA
FLUMINENSE 3 X 1 AVAÍ
Local: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 21/09/2011 - 20h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Fabrício Neves Corres (RS)
Assistentes: Tatiana Jacques de Freitas (RS) e Alexandre Kleiniche (RS)
Renda/Público: R$ 144.142,50 / 6.689 pagantes / 8.845 presentes
Cartões Amarelos: Bruno (AVA), Batista (AVA), Edinho (FLU) e Leandro Euzébio (FLU)
Gols: Fred - 4'/1ºT (1-0) e 24'/1ºT (2-1); William - 8'/1ºT (1-1); Martinuccio - 33'/2ºT (3-1);
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Mariano, Digão, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Diogo, Marquinho (Souza - 38'/2ºT) e Lanzini (Deco -  28'/2ºT); Rafael Sobis (Martinuccio - 30'/2ºT) e Fred - Técnico: Abel Braga.
AVAÍ: Felipe; Arlan, Gian, Dirceu e Romano (Estrada - 38'/2ºT); Bruno (Fabiano - 16'/2ºT), Batista, Robinho, Lincoln e Cleverson (Maurício - /2ºT); William - Técnico: Toninho Cecílio.

Inter acusa perda de Leandro Damião, mas acorda e empata com o Figueirense
Do Uol.com.br
A lesão muscular que fez Damião chorar também abalou o Internacional. Depois de perder seu camisa nove, levar um gol e encaminhar uma noite trágica, o colorado conseguiu se reabilitar e empatou com o Figueirense, em Florianópolis. Ygor abriu o placar e Jô igualou. O 1 a 1 não agrada o time vermelho, que planejava recuperar o tropeço em casa da última rodada.
E o golpe se justifica. Leandro Damião é o grande nome vermelho no ano. Autor de 40 gols e referência ofensiva, ele sentiu uma lesão na coxa direita sozinho, na metade do primeiro tempo. Ao sair de campo, deixou uma lacuna que demorou para ser preenchida. Enquanto procurava se encaixar com Jô no ataque, o Inter permitiu ao Figueirense largar na frente.
O confronto começou aberto, com os dois times chegando ao ataque. Mas sem nenhuma chance clara para marcar. Aos poucos, o Figueirense foi se aproximando mais do gol. Especialmente na bola aérea, com Héber. O contra peso vermelho veio com chutes de Guiñazu e Andrezinho.
A primeira etapa teve destaque, principalmente, para as lesões. Foram três as baixas. A primeira do lado dos catarinenses, quando Fernandes sentiu e teve que ser sacado. Aos 26 minutos, o duro golpe no Inter: Leandro Damião sentiu uma lesão muscular na coxa direita, desabou e não voltou mais. Logo depois, Elton chocou o ombro e também foi obrigado a sair.
Com a saída de Damião, que ficou no banco de reservas chorando, o Inter perdeu o pouco da força ofensiva que tinha. E o gol dos donos da casa foi questão de tempo. Aos 39 minutos, Ygor pegou a sobra na intermediária e bateu de três dedos. Com efeito, a bola entrou no canto esquerdo de Muriel.
Até o encerramento do primeiro tempo, os visitantes quase nada fizeram. E ficaram à mercê da vontade catarinense de ampliar o marcador. Um indício de influência da lesão do autor de 39 gols na temporada com a camisa vermelha.

O cenário que se encaminhava para ser trágico melhorou na largada da etapa final. Pressionando muito, o colorado encontrou o empate justamente com o substituto de Damião. Jô aproveitou o bate-rebate dentro da área e bateu forte, cruzado.
O gol reanimou o time de Dorival Júnior e encurralou o Figueirense. Só que o quadro não se sustentou por muito tempo, voltando a ficar equilibrado. Aos 24 minutos, o Inter teve a chance da virada. Oscar recebeu dentro da pequena área, mas demorou para bater e Wilson conseguiu fazer a defesa, a queima roupa.
A resposta catarinense veio em dois momentos. E em ambos o goleiro Muriel foi mais do que importante. O mais forte, aos 43 minutos, contou com uma defesa do camisa um no canto esquerdo, evitando o segundo gol do time da casa.

Pelo alto, Peixe vence Coelho e segue em ascensão no Brasileiro
Do globo.com
Equipe da Vila Belmiro emplaca sua quarta vitória consecutiva. Já são oito jogos sem derrotas. O América, por outro lado, vive situação bem delicada
ito jogos, seis vitórias e dois empates. O Santos mostra que entrou de vez no Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira à noite, em Uberlândia (MG), o Peixe venceu o América-MG, por 2 a 1. Foi o quarto triunfo consecutivo da equipe paulista, que vai a 35 pontos e começa a se aproximar do pelotão da frente. Já o Coelho permanece em situação delicada: é lanterna da competição, com 19 pontos, apenas três vitórias em 25 jogos.
O Peixe chegou a mais um triunfo em duas jogadas pelo alto, ambas em escanteios cobrados por Neymar. Borges, máximo goleador do campeonato, marcou o primeiro, chegando a 18 gols na competição - é o quinto jogo consecutivo em que ele marca. Dracena garantiu os três pontos. Kempes descontou para a equipe mineira.
No próximo sábado, o Santos recebe o Figueirense, às 18h, na Vila Belmiro. No mesmo dia e horário, o América visita o Flamengo, no Engenhão, Rio.

Coritiba acaba com tabu de sete anos e vence o Cruzeiro por 2 a 1
Do globo.com
Com os gritos de 'Libertadores' na arquibancada, Alviverde se mantém na briga pelo G-5, deixando adversário perto da zona de rebaixamento
O Coritiba deu um basta no incômodo tabu de sete anos sem derrotar o Cruzeiro com o placar de 2 a 1 em um jogo ditado pelos nervos à flor da pele. Os atacantes Marcos Aurélio e Bill marcaram os gols da vitória no Couto Pereira, e o atacante Bobô diminuiu para os mineiros.
O Coxa, que manteve seu bom aproveitamento em casa, segue brigando para alcançar o G-5 do Campeonato Brasileiro. Está em oitavo lugar, com 36 pontos, quatro a menos do que o quinto colocado Fluminense. Já o Cruzeiro segue em queda na tabela de classificação, acumulando agora seis jogos sem vitória. Está em 15º lugar, com 29 pontos.
as próximas duas rodadas, o Coritiba sai da fortaleza do Couto Pereira. A primeira missão é no domingo, quando enfrenta o Ceará em Fortaleza, às 18h. O Cruzeiro busca a recuperação em casa, um pouco mais cedo, às 16h, na partida contra o Vasco, na Arena do Jacaré.

Ao grito de "Libertadores", Coxa sai na frente
O duelo começou com um novo grito da torcida alviverde. “Libertadores”, vibravam os 17.766 pagantes no estádio (com uma renda de R$ 216.740). A empolgação era pela proximidade do Coxa do G-5. O grito contagiou os 11 coritibanos. No famoso abafa inicial, eles não deram espaço para o Cruzeiro, que entrou em campo com uma longa lista de desfalques. Logo aos cinco minutos, parte da torcida comemorou um gol do zagueiro Luccas Claro - pura ilusão de ótica, pois a bola balançou a rede pelo lado de fora.

Júnior sai do banco e garante vitória do Bahia sobre o Atlético-PR: 1 a 0
Em confronto direto na luta contra o rebaixamento, Tricolor leva a melhor em Pituaçu e passa a somar 30 pontos, sete a mais do que o adversário

Do Globo.com
Joel Santana não fazia questão de futebol bonito. Na última semana, pediu vitórias em vez de arte. Na noite desta quarta-feira, o Bahia levou a sério a declaração do seu treinador e venceu por 1 a 0 o Atlético-PR em Pituaçu, repetindo a sequência do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, quando bateu  o Fluminense e o Furacão - só que fora de casa.

O placar foi construído em uma bonita conclusão de Júnior, que substituiu Souza - destaque do jogo contra o Fluminense, com dois gols - ainda no primeiro tempo, por causa de dores nas costas. O resultado afasta o Bahia da zona de rebaixamento: o time soma 30 pontos e está em 14º lugar na Série A, ultrapassando Ceará e Cruzeiro. Na próxima rodada, encara o Corinthians fora de casa, às 16h de domingo.
O Atlético-PR, que segue com o pior ataque do campeonato (24 gols), acumula nove derrotas em 13 partidas como visitante. E se mantém no Z-4, em 18º lugar, com 23 pontos. Volta a entrar em campo para pegar o Fluminense na Arena da Baixada, às 18h de sábado.

Souza se destaca com passes, mas sai machucado
O início do primeiro tempo dava sinais de que a partida seria fria, com troca de passes sem emoção e criatividade. No entanto, a cabeçada perigosa de Morro García aos 20 minutos foi um prenúncio de mudança. Era a ameaça de que o Bahia precisava para acordar em Pituaçu.
Apesar de encontrar dificuldades para furar a marcação, o Tricolor conseguiu dois bons lances em passes de Souza, mais acostumado às finalizações. No primeiro, Paulo Miranda preferiu tocar para um companheiro em vez de concluir, dando chance ao adversário. Alguns