terça-feira, 23 de novembro de 2010

Mister x 24 de novembro

Emenda
O deputado Alex Canziani do PTB está fazendo a sua parte e liberando recursos para Siqueira Campos. São mais de R$ 330 mil para compra de dois ônibus que servirá para melhorar o transporte escolar.  Alex está merecendo a confiança dos Siqueirenses, pois mesmo recebendo poucos votos ainda continua a trabalhar pelo município.
À Brasília
O prefeito Luiz Antonio Liechoki e o secretário de Administração, Aguinaldo Rufino estão de viagem marcada para Brasília, ou seja, eles desembarcam para a capital brasileira na próxima segunda–feira (29) para tratar dos recursos do PAC 2, ou melhor verbas para pavimentação asfáltica.
Articulações
Dias atrás corria pelas ruas que o “Gigante que não para”, Aloísio Torres Guerra tinha se decepcionado com a política e até se afastaria do meio. Mas ao que tudo indica não é bem assim o petista está bem ativo nas suas articulações e pretendente pleitear sim uma vaga para disputar a prefeitura em 2012 é lógico que pra isso ainda terá que derrubar membros fortes dentro do PT local. Um dos que já disse aos quatro ventos que o “Gigante” é fanfarrão e não o apóia é o vereador Arnaldo Luska que prometeu concorrer às prévias do partido se for preciso.
Também quer
Outro que está inquieto, melhor dizendo, está com a corda toda atrás de lideranças e apoios para viabilizar a sua candidatura é o vereador Daio, ele disse que está buscando mesclar o grupo entre pessoas de todas as alas e até aqueles que nunca fizeram política. Na prática ser prefeito é só dor de cabeça, mas todo mundo quer...
Dor de cabeça
Os membros do Clube dos Caminhoneiros estão atrás para que os vereadores intervenham para que seja revogada e cancelada a lei que está doando o terreno onde está o campo de futebol deles para uma empresa construir seu barracão. A pressão é forte, mas pelo jeito inútil, fontes ligadas ao poder executivo dizem que há fortes indícios que o projeto não será revogado por motivos fortes, um deles é a localização estratégica do terreno. Outros motivos seriam a não regularização da área pelos diretores do Clube dos Caminhoneiros. Uma reunião foi marcada para hoje na prefeitura para tratar do assunto.
Eleição da mesa
Ao que tudo indica pode ter disputa para a presidência da Câmara de Carlópolis, uma das chapas está certa é a do vereador Carlinho como presidente que tem como vice o Pézao, a outra poderá ser composta pelo vereadora Rosangela que também poderá ter o vereador José Mansur de vice.
Cortando volta
O prefeito de Salto do Itararé, Israel Domingos foi visto em Brasília esses dias cortando voltas do deputado Alex Canziani, ele tinha se aproveitado do deputado e na hora de dar o apoio nas eleições ele foi com outro deputado. Israel já vinha cortando voltas do deputado estadual Nereu Moura que também foi traído.
Taxa do Lixo
Em Wenceslau Braz os vereadores foram vaiados e xingados por populares após terem aprovado um projeto de lei que tarifa mensalmente a taxa de lixo na conta de água.  A tarifa foi considerada abusiva, sendo que o mínimo é de mais de R$ 6 para quem gasta o mínimo de água. A coisa não ficou muito confortável para os quatro vereadores que aprovaram e para o prefeito Taidinho.
Cutucou
O vereador Jorginho Sabater rasgou o verbo, ou melhor, disse que o prefeito não deveria fazer novas contratações como fez já que a prefeitura está com o caixa zerado, até atrasando salários de servidores da Saúde.  No início da administração do prefeito Taidinho a coisa ia de “vento em popa”, pois tinha dinheiro em caixa deixado pelo prefeito anterior e agora que acabaram as reservas a coisa já está declinando.
Quatro vereadores brasenses contrariam a população e votam a favor da cobrança do lixo na conta de água 


Da Redação

A câmara de vereadores de Wenceslau Braz aprovou na manhã de ontem (23) o projeto de lei 059/2010, que regulamenta a cobrança da taxa de lixo pela Sanepar.
O projeto, proposto pela prefeitura, gerou uma grande polêmica no município durante os últimos dias. Vereadores de oposição questionavam o projeto e alegavam que o novo tributo prejudicaria a população brazense, enquanto a administração municipal dizia ser um projeto necessário para sanar o déficit financeiro em torno da coleta e destinação do lixo.
A sessão extraordinária marcada para a votação do projeto, como não poderia deixar de ser, foi conturbada. Com um grande número de pessoas presentes na reunião, houve discordância entre os vereadores sobre a eficiência do projeto em questão. Os vereadores Jorginho Sabater, Nina e Beto se manifestaram contra a aprovação da cobrança, enquanto os vereadores Dori, Josemar e o presidente casa, Ni, mostraram apoio ao projeto.
Após quase uma hora de debates e argumentos contras e favoráveis, a votação foi realizada e o projeto acabou aprovado por quatro votos contra três. Os vereadores Altair Panichi e João Forgado, que não se manifestaram durante a discussão de seus companheiros de legislatura, somaram seus votos ao dos vereadores Dori e Josemar – Ni, por ser o presidente da câmara, só votaria em caso de empate na votação. Jorginho Sabater, Nina e Beto mantiveram sua posição de contrariedade ao projeto, mas com a abstenção do voto do vereador Roberto Tigrão, não conseguiram transformar seus argumentos em maioria de votos.  
Ao final da sessão, mais discussão. Populares que presenciaram a votação, insatisfeitos com a aprovação, decidiram cobrar os vereadores favoráveis ao projeto. O coro ainda foi engrossado pelos vereadores de oposição.
Na prática, a nova lei deve entrar em vigor rapidamente. A cobrança da taxa da coleta de lixo, antes efetuada no IPTU, agora será feita pela Sanepar, porém os cidadãos podem escolher se fazem o pagamento anexo à conta de água ou se pagam o tributo separadamente na própria prefeitura.
No entanto, a reclamação por parte da população brazense é com relação ao valor cobrado – valor esse que varia de acordo com o consumo mensal de água de casa residência. Enquanto a cobrança da taxa da coleta de lixo anterior geralmente variava entre R$ 10 e R$20 anuais para cada casa, agora o novo imposto será a partir de R$ 6,12 mensais por residência. Vale ressaltar que os moradores inclusos em planos sociais do governo federal ficam completamente isentos da cobrança.
População reclama
A maioria dos brazenses parece não ter gostado do novo tributo. Para a trabalhadora rural Maria Terezinha da Silva, de 53 anos, moradora da Vila Velha, a cobrança é injusta. “Minha família toda trabalha na roça e a gente já sofre pra pagar as outras contas, agora mais essa. R$ 6 por mês pra quem é rico não faz falta, mas pra quem é pobre faz”, reclama. Outro problema envolvendo a família de Maria Terezinha é a quantidade de casas no mesmo lote: quatro. “Aqui são quatro contas de água no mesmo lote, então vamos pagar quatro taxas de lixo? Não é justo”, questiona. Outro brazense descontente é o corretor e candidato a vereador nas últimas eleições Oséias Lázaro da Silva, de 42 anos. Zezão, como é conhecido, diz ser eleitor do prefeito Taidinho, mas está descontente com a nova medida. “Isso não faz sentido. O que a prefeitura devia fazer é investir em calçamento, e não tirar dinheiro do povo”. Para Tatiana Aparecida da Silva, 20 anos, trabalhadora rural, a cobrança é injusta em alguns casos. “Na minha rua o caminhão de lixo nem passa, então como vão me cobrar taxa de lixo?”, diz a moradora da vila Anjo da Guarda.
Prefeitura se defende
A atual administração se defende das criticas feitas pelos vereadores de oposição e por parte da população. Para o chefe de gabinete da prefeitura, José Luís Andraus, a medida foi necessária para acabar com o déficit causado pelos gastos com a coleta e destinação adequada do lixo. “Não queremos que os brazenses pensem que essa medida é contra o cidadão. Essa medida é a favor do meio ambiente do nosso município. Atualmente temos que tirar dinheiro de outras áreas para suprir esse problema”, explica. De acordo com Andraus, as despesas anuais com o lixo produzido no município são de R$ 600 mil, tendo em vista os gastos com a empresa responsável pela coleta e com a manutenção do aterro sanitário. A expectativa de saldo, porém, não passa de R$ 80 mil com a cobrança realizada no IPTU. “A diferença é enorme. Além disso, a inadimplência dos moradores é grande”, ressalta.
Agora, com a nova cobrança, o saldo deverá se aproximar dos R$ 480 mil, o que, de acordo com Andraus, praticamente sana as despesas do lixo em Wenceslau Braz.

“Eu sou a favor do povo”, diz vereador



Da Redação

O vereador Jorginho Sabater (foto) foi um dos vereadores que lutaram contra o projeto de lei que implanta a cobrança da taxa da coleta de lixo em Wenceslau Braz desde o inicio da discussão em torno do novo tributo. “Lutamos muito contra isso, porque é um projeto que prejudica os mais pobres, mas alguns vereadores tremeram e não tiveram coragem de votar contra o prefeito”, diz Jorginho.
De acordo com o vereador, nos casos de imóveis alugados, a nova cobrança beneficia os proprietários e pune os inquilinos – responsáveis pelas contas de água – além de isentar donos de lotes urbanos no município.
“Eu sofri pressões pra votar a favor desse projeto, mas eu sou a favor do povo. Não posso decepcionar meus eleitores. A população de Wenceslau Braz é contra essa cobrança”, afirma Sabater. O vereador ainda reclama de uma sessão em que haveria a votação do projeto foi cancelada inexplicavelmente.
Na luta contra o projeto, Jorginho Sabater ganhou a companhia de mais dois vereadores: Nina e Beto. Ambos teceram criticas ao novo tributo e votaram contra sua implantação. “Na administração anterior esse trabalho com o lixo já existia e não precisava tirar dinheiro da população, por que agora apareceu esse projeto?”, questiona a vereadora Nina. “Temos que assumir responsabilidades, mas minha preocupação é que a população não seja sobrecarregada de taxas”, diz Beto.
Quem perde é o povo
Os três vereadores que votaram contrários ao projeto não se sentem derrotados. “Não fomos nós que perdemos. Foi o povo que perdeu”, afirma Jorginho Sabater. Para o vereador, os eleitores devem lembrar quem são os representantes do povo que realmente vêem os interesses dos brazenses e quem vê apenas os próprios interesses. “A cidade está vendo quem trabalha pro povo e quem trabalha em benefício próprio. Eu tenho certeza que essa votação vai interferir e muito nas urnas daqui a dois anos”, finaliza.