sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Prefeito de Londrina


TJ manda processo contra prefeito de Londrina, Barbosa Neto, para o Tribunal Regional Federal
Do odiario.com

O desembargador Lídio José Rotoli de Macedo determinou o encaminhamento do processo de desvio de verbas na saúde em que o prefeito de Londrina, Barbosa Neto (PDT), e sua esposa, Ana Laura Lino, são citados ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região. Conforme despacho publicado na última quarta-feira (19), a competência para processamento e julgamento do caso é da esfera federal, uma vez que o possível esquema criminoso envolviam repasses do Governo Federal através do Fundo Nacional de Saúde.
O parecer foi dado após o promotor do Setor de Combate aos Crimes Praticados por Prefeitos, Samir Barouki, ter solicitado na última segunda-feira (17) que o processo fosse encaminhado à Justiça Federal. Ele defendeu o argumento de que as verbas destinadas aos programas de saúde gerenciados pelo Instituto Atlântico são do governo federal, fato que foi acatado pelo desembargador do TJPR.
O despacho do desembargador aponta que as verbas eram repassadas ao Fundo Municipal de Saúde, cuja fiscalização era subordinada exclusivamente à União, sem englobar qualquer verba geral do município de Londrina.
Conforme o documento, "parte importante dos recursos - cujo desvio é investigado - é federal, notadamente do Sistema Único de Saúde (SUS), que através do Fundo Nacional da Saúde os repassou ao Fundo Municipal de Saúde, reiterando não ter havido a incorporação dos mesmos ao patrimônio do município, ao qual coube unicamente implementar as ações e serviços dos programas federais, com execução compartilhada com a União".
Segundo dados do TJPR, a remessa do caso foi feita ao TRF por volta das 12h20 desta sexta-feira (21). O casal é investigado por suposta participação em um esquema criminoso de desvio de verbas. Eles teriam recebido propina para facilitar o termo de parceria com Instituto Atlântico, contratado para prestar serviços de saúde.
O fato foi descoberto em maio, durante a deflagração da Operação Antissepsia pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O Ministério Público (MP) de Londrina também ajuizou uma outra ação sobre o mesmo caso, mas que envolve outra oscip, o Instituto Gálatas. O processo corre na 3ª Vara Criminal de Londrina, mas não relaciona o casal.

Vulcão Chileno


IAP detectou chegada das cinzas em Curitiba
AEN

As estações de medição da qualidade do ar operadas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e o Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec) detectaram a provável presença de cinzas do vulcão chileno Puyehue na atmosfera da região metropolitana de Curitiba. De acordo com o boletim semanal da qualidade do ar semanal divulgado nesta sexta-feira (21), o aumento dos índices de partículas em suspensão foi registrado na madrugada de terça para quarta-feira (18 e 19), mas não prejudicou a qualidade do ar.
“Constatamos o aumento de suspensão das partículas nas estações do Boqueirão, Ouvidor Pardinho e em Araucária”, explica o diretor de Padrões Ambientais do IAP, Alberto Baccarim.
As estações, que medem a quantidade de partículas suspensas no ar a cada três segundos, apontaram que a dispersão do material particulado (provavelmente, cinzas) começou a chegar na capital a partir das 21 horas do dia 18, atingindo o nível máximo de precipitação entre a meia-noite e as 3 horas do dia seguinte. Os gráficos também mostram que os índices foram diminuindo até às 15 horas do dia 19, porque as cinzas se depositaram no solo da região.
“A chegada dessas partículas foi percebida porque se observou um aumento significativo e rápido dos índices, principalmente durante as horas de pico”, diz o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto.
A chefe do Departamento de Tecnologia Ambiental e Emissões Atmosféricas do IAP, Dirlene Cavalcanti, afirma que o aumento dos índices de suspensão das partículas não prejudicou a qualidade do ar na região de Curitiba durante os dois dias. Segundo ela, os níveis se mantiveram aceitáveis (entre bom e regular) e seguiram os padrões recomendados pela legislação nacional. “Somente as pessoas mais sensíveis sentiram algum efeito das partículas no ar ao respirar”, diz