Corinthians perde e vê liderança ir embora
Santos dominou o jogo e venceu por 3 a 1 neste domingo, no Pacaembu
Do Band.com.br
Corinthians já não é mais o líder do Campeonato Brasileiro. O time não resistiu à pressão e foi dominado pelo Santos, que venceu o clássico por 3 a 1, neste domingo, no Pacaembu. Com o resultado, o time do técnico Tite permanece na terceira colocação, já a equipe da Baixada mostra que ainda pode brigar por melhores posições. O meia Alex sofreu um choque na cabeça e deixou o gramado de ambulância.
Com o resultado, o Corinthians fica com 43 pontos, dois atrás do líder Vasco. A terceira vitória seguida deixa o Santos com 32 pontos, cinco posições atrás do quinto colocado.
A linda tarde no Pacaembu inspirou um ótimo primeiro tempo no clássico. Em um jogo aberto e com poucas faltas, as equipes exploravam as laterais para chegar ao gol do adversário. Pelo lado santista, Neymar e Danilo assustavam pela direita. Já o Corinthians infernizava com Emerson, aberto na esquerda e abusando dos dribles.
Empurrado pelo ótimo público presente no estádio, o Corinthians não demorou a abrir o placar. Aos doze minutos, Alessandro e Emerson tramaram boa jogada pela esquerda, e o lateral chegou em boa condição para cruzar rasteiro. Léo afastou mal, Liedson dominou de cabeça e encheu o pé para abrir o placar.
Aos 37 minutos, o perigo levado nos cruzamentos santistas finalmente foi recompensado. Neymar bateu escanteio, a bola passou por todo mundo e sobrou para Henrique, que bateu de esquerda para empatar o jogo para o Santos.
De virada
A bonita festa da torcida corintiana no Pacaembu não conseguiu embalar o início do segundo tempo do Corinthians, que apenas assistiu à pressão santista. Aos sete minutos, Alan Kardec perdeu gol incrível frente a frente com Júlio César, batendo muito fraco.
Aos oito, Borges não perdoou. O mesmo Alan Kardec, que havia perdido chance clara no lance aterior, cruzou e artilheiro do campeonato antecipou Leandro Castán e bateu de direita, sem chance para o goleiro.
Após o gol da virada, o Santos impôs um domínio ainda maior sobre o Corinthians. A supremacia santista durou até os 21 minutos, quando Henrique fez falta em Alex, tomou o segunda amarelo e foi expulso de campo. Com um homem a mais, o Timão começou a pressionar o Peixe, em busca do empate.
Com sérios problemas na armação das jogadas, o Corinthians levou pouco perigo e não conseguiu o gol de empate. Aos 35, Alan Kardec invadiu a área, cruzou rasteiro e a bola desviou em Chicão antes de entrar no gol de Júlio César. O gol decretou a terceira vitória seguida santista e provocou revolta na torcida do Corinthians, que fica ainda mais longe do Vasco, líder da competição.
Próximos jogos
As duas equipes voltam a campo na próxima quarta-feira. O Santos enfrenta o lanterninha da competição, o América-MG, no Parque do Sábia, em Minas Gerais, às 20h30. O Timão vai ter mais um clássico pela frente. Às 21h50, o São Paulo será o adversário do Alvinegro, no Morumbi.
Vasco vive final de semana perfeito
Presidente Roberto Dinamite comemorou a liderança e a alta de Ricardo Gomes
Do band.com.br
O Vasco viveu um final de semana especial. Além da goleada sobre o Grêmio (4 a 0), que rendeu a liderança do Campeonato Brasileiro depois da rodada deste domingo, o clube ainda teve a boa notícia da alta hospitalar do técnico Ricardo Gomes. Como não poderia deixar de ser, o presidente Roberto Dinamite era só alegria.
“O jogo (contra o Grêmio) foi maravilhoso, perfeito e agora temos a alta do Ricardo. Tudo isso é fruto de um trabalho em equipe, tanto no hospital, quanto no time. Esses dois fatores foram importantes: a recuperação e o sucesso”, disse Dinamite.
Dinamite fez questão de agradecer às palavras de apoio que vieram de todo o país em direção ao comandante. “Tenho que agradecer o carinho dos torcedores. Não queremos que aconteça com ninguém, mas isso serviu para o Ricardo avaliar o que representa como técnico, pessoa.”
Pelo que pode notar em conversa com Ricardo, o presidente acredita que em breve ele estará novamente à beira do gramado. “Tem o lado clínico, mas pela vontade e pela recuperação, tem tudo para voltar esse ano. Na verdade ele já voltou, está integrado ao grupo. O Cristovão vai poder conversar com o Ricardo.”
Vinte um dias depois, Ricardo Gomes deixa o hospital
Do Bem Paraná com agências
Vinte e um dias após sofrer um AVC hemorrágico no clássico entre Vasco e Flamengo, no Engenhão, Ricardo Gomes venceu a batalha pela vida e voltou para casa na manhã deste domingo.
A liberação do técnico pegou o próprio departamento médico do hospital de surpresa. De acordo com o boletim do último sábado, o quadro do paciente seguia evoluindo, mas a alta estava prevista apenas para segunda ou terça-feira. Ricardo seguirá a recuperação em casa com trabalho de fisioterapia.
Em entrevista coletiva, mais uma vez os médicos demonstraram satisfação com a evolução apresentada pelo treinador ao longo das três semanas de internação.
Técnico seguirá a recuperação em casa com fisioterapia
“Ele já deixou o hospital, muito bem, consciente de tudo que está acontecendo. Estamos muito satisfeitos com a recuperação tão rápida dele. Pelo que temos acompanhado, podemos ter surpresas ainda maiores nos próximos dias", afirmou José Antonio Guasti, neurocirurgião responsável pelo caso. Especula-se que as "surpresas" citadas pelo médico sejam uma evolução ainda maior, que possibilite ao treinador voltar ao trabalho já nos próximos meses.
Palmeiras empata e se complica no Brasileiro
Do Band.com.br
Time teve dois jogadores expulsos e agora já soma cinco jogos sem vitória no Brasileiro
O Palmeiras não conseguiu encerrar o jejum de vitórias que o assombra nesse Campeonato Brasileiro. A equipe não saiu do empate em 1 a 1, contra o Avaí, neste domingo, na Ressacada. Agora já são cinco jogos sem marcar três pontos no campeonato.
Com dois jogadores expulsos, Rivaldo ainda no primeiro tempo e Gerley, no segundo, o Verdão até volta para São Paulo com um resultado surpreendente. O Avaí também teve um jogador expulso, Rafael Coelho, na metade da segunda etapa. O empate não foi um bom resultado para nenhuma das duas equipes. O Verdão chegou aos 35 pontos e se manteve na oitava posição. Já o Avaí, continua na zona de rebaixamento, com 22 pontos, na 19ª posição.
Dois gols e uma expulsão
O Avaí começou mostrando não ser um bom anfitrião. Com menos de um minuto o atacante William conseguiu dominar a bola dentro da área, mas a zaga do Verdão afastou. Aos 5, Batista chutou de fora da área e para o azar de Henrique, a bola desviou nele e encobriu o goleiro Marcos.
Depois do rápido gol, a partida ficou truncada. Com muitas faltas, principalmente dos jogadores do Avaí, os ânimos ficaram exaltados e o resultado não poderia ser diferente.
Aos 21, Kleber foi amarelado após empurrar Batista, que o impedia de cobrar uma falta. Dois minutos depois, o Palmeiras ficou com um a menos. Rivaldo, que já havia tomado o amarelo no início do jogo, cometeu uma falta dura em Cleverson, na direita, e foi recebeu o cartão vermelho.
O Palmeiras não se abateu com a expulsão. Felipão tirou o atacante Fernandão e colocou Gerley, remontando o sistema defensivo da equipe. Mas, como esperado, o Palmeiras não conseguiu jogar bem. Apesar de insistir muito no ataque, não conseguia obter resultados.
Pelo menos até os 38 minutos, quando Gerley colocou ótima bola na área, Bruno desviou e ela sobrou para Luan, que de cabeça, tocou por cima da trave do Avaí. Três minutos depois, Marcos Assunção cobrou falta dentro da área e Chico desviou de cabeça para o fundo do gol, deixando a partida igual.
O primeiro tempo terminou com números iguais em gols, mas bem diferente em faltas. O Avaí cometeu 14 faltas, enquanto o Palmeiras apenas duas - justamente, as duas que custaram a expulsão de Rivaldo.
Mais expulsões
O segundo tempo pareceu começar sem ter terminado o primeiro. Pelo menos, para os jogadores do Palmeiras que conseguiram repetir os mesmos erros. Logo aos dois minutos, o lateral Gerley deu um carrinho com os dois pés, muito violento, em Dirceu e foi expulso.
Com apenas quatro minutos em campo, aos 17, o atacante deu um entrada dura em Kleber e foi expulso. Após a expulsão, o William teve duas chances para aumentar o placar para o Avaí. Aos 21, Pará deu ótimo passe para William, que demorou muito para finalizar e deixou Maurício Ramos chegar e ficar com a bola. Cinco minutos depois, Robinho deu um passe de calcanhar e o atacante, novamente, na cara do gol, não conseguiu finalizar antes da zaga do Palmeiras chegar para salvar.
As duas equipes ainda tentaram ampliar o marcador, mas não foram efetivas na finalização. E o jogo terminou empatado na Ressacada, um ponto para cada lado.
Na próxima rodada, o Avaí enfrenta o Fluminense, no Engenhão, na quarta-feira, às 20h30. Já o Palmeiras recebe o Ceará, no canindé, na quinta, no mesmo horário.
AVAÍ 1 X 1 PALMEIRAS
Estádio: Ressacada, em Florianópolis (SC)
Data/hora: 18/9/2011 - 16h
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-PR)
Auxiliares: Bruno Boschilia (PR) e Cleriston Clay Barreto Rios (SE)
Renda e público: R$ 106.755,00 / 8.312 pagantes
Cartão amarelo: Rivaldo e Kleber (PAL); Pedro Ken, Batista, Bruno e Gian (AVA)
Cartões vermelhos: Rivaldo e Gerley (PAL); Rafael Coelho (AVA)
Em tarde infeliz de Gum, Bahia vence Flu
Zagueiro faz gol contra, pênalti e termina expulso. Bahia faz 3 a 0 e sai momentaneamente da zona de rebaixamento
Do Band.combr
O Fluminense vinha de quatro vitórias seguidas, e já sonhava com a possibilidade de título, mas a viagem para Salvador não foi das melhores, especialmente para o zagueiro Gum. O camisa 3 do Flu fez um gol contra, o segundo do Bahia na partida, e fez o pênalti que gerou o terceiro da derrota no Pituaçu. No mesmo lance Gum recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Souza marcou duas vezes.
Do lado baiano, a vitória por 3 a 0 serviu para sair momentaneamente da zona de rebaixamento, agora com 27 pontos, três a frente do Atlético-MG. Já o Flu segue na quinta posição, levando vantagem no número de vitórias contra o Flamengo, que também tem 37 pontos.
Na próxima rodada, o Fluminense recebe o Avaí, enquanto o Bahia recebe o Atlético-PR.
O jogo
O primeiro tempo começou morno, com as duas equipes se estudando. Nos ataques, o Flu desperdiçou as poucas oportunidades que teve e os donos da casa começaram a pressão. O time carioca pareceu desorganizado, e o Bahia passou a pressionar.
Aos 27 minutos, o lateral-esquerdo Dodô aproveitou falha da defesa adversária e chutou com perigo: a bola passou no canto esquerdo do goleiro Diego Cavalieri e foi para fora.
No lance seguinte, Marcos pedalou na entrada da área, chutou e Diego Cavalieri espalmou nos pés de Souza, que, livre de marcação, abriu o placar para o Bahia.
Em desvantagem no placar, o Fluminense passou a correr mais, mas não aproveitou as poucas oportunidades que teve. O Bahia voltou com mais vontade e partiu para o ataque. Numa jogada pela direita, Marcos cruzou na área e Gum fez contra, aos 12 do segundo tempo.
Aos 25 minutos, Gum derrubou Lulinha na área e o árbitro marcou pênalti. O zagueiro já tinha cartão amarelo e foi expulso. Souza cobrou a penalidade no canto e ampliou o marcador para o Bahia: 3 a 0.
O Fluminense se desesperou e partiu de forma desordenada para cima do Bahia, que apenas administrou o resultado.
FICHA TÉCNICA
BAHIA (3)
Marcelo Lomba, Marcos, Danny Morais, Titi e Dodô; Fabinho, Helder, Fahel e Carlos Alberto (Lulinha, 2'/2ºT) (Camacho, 37'/2ºT); Jones (Diego, 29'/2ºT) e Souza. Técnico: Joel Santana.
FLUMINENSE(0)
Diego Cavalieri, Wallace, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Rodrigo (Fernando Bob, intervalo), Marquinho e Lanzini (Rafael Moura, 23'/2ºT); Ciro (Martinuccio, intervalo) e Fred. Técnico: Abel Braga.
GOLS: Souza, 28'/1ºT (1-0); Gum (contra), 12'/2ºT (2-0)
Cartões amarelos: Souza (BAH); Gum, Fred, Fernando Bob (FLU)
Cartão vermelho: Gum, 25'/2ºT (FLU)
Local: Pituaçu, em Salvador (BA)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Vicente Romano Neto (SP)
Atlético-PR x Figueirense ficam no 0 a 0
Atlético-PR x Figueirense ficam em um empate desagradável
Do band.com.br
Em partida sem inspiração, Furacão e Figueira não saem do zero na Arena da Baixada
Pouco inspirados, Atlético-PR e Figueirense não passaram de um sonolento 0 a 0, neste domingo, pela 24ª rodada do Brasileiro. O resultado manteve o Furacão na zona da degola, com 23 pontos, enquanto o Figueira chegou aos 32 pontos.
Na próxima rodada, quarta-feira, o Atlético-PR visita o Bahia, às 20h30, em Pituaçu. Já o Figueira recebe o Internacional, no Orlando Scarpelli, às 21h50.
O jogo
A emoção passou longe da Arena da Baixada. O jogo foi chato demais e teve poucas oportunidades de gol. Apesar da iniciativa da marcação sob pressão ter sido tomada iniciativa, as raras vezes que a bola passou perto do gol no primeiro tempo foi por conta do Figueirense.
O Furacão teve dificuldades para organizar jogadas ofensivas, principalmente por conta do dia nada inspirado da dupla de frente Rodriguinho e Adaílton. Por outro lado, o Figueira de Jorginho - apesar de ter uma atuação tão ruim quanto, já que não pode contar com três dos quatro homens de meio para a partida - levava mais perigo com Wellington Nem.
Antes mesmo do intervalo Antônio Lopes já sinalizava a mudança no time atleticano para o segundo tempo, colocando Paulo Baier e Nieto no aquecimento.
Apenas Paulo Baier entrou, logo no início da etapa final, no lugar de Adaílton. No entanto, a mudança quase teve efeito contrário, já que Wellington Nem quase colocou o Figueira na frente logo aos 38 segundos. Para sorte rubro-negra, ele demorou a chutar e, quando conseguiu, a finalização ganhou os ares de Curitiba.
O Atlético-PR teve uma ligeira mudança de postura, conseguindo jogadas de ataque mais agudas, principalmente após a entrada de Nieto. Só que ele também não estava em uma tarde tão inspirada. A mostra disso foi aos 25 minutos, quando ele protagonizou uma furada ridícula, já na cara do gol.
Depois da bizarrice, a falta de inspiração tomou conta de vez. Os dois times continuaram tímidos e o placar se manteve no zero. Coitado do torcedor.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-PR (0)
Renan Rocha; Edílson (Kleberson, 32'/2ºT), Manoel, Rafael Santos e Héracles; Deivid, Renan, Cléber Santana e Madson; Rodriguinho (Nieto, 8'/2ºT) e Adaílton (Paulo Baier, intervalo). Técnico: Antonio Lopes
FIGUEIRENSE (0)
Wilson, Bruno, Edson, Roger Carvalho e Hélder; Coutinho, Jônatas (Jackson, 35'/2ºT), Maicon, Fernandes (Rhayner, 11'/2ºT) e Wellington Nem (Aloísio, 23'/2ºT); Júlio César. Técnico: Jorginho
Cartões amarelos: Rafael Santos, Cleber Santana (CAP); Helder, Wellington Nem (FIG)
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Árbitro: Fabrício Neves Corrêa (RS)
Axuiliares: Alessandro de Matos (BA) e Marrubson Freitas (DF)
Cruzeiro fica no 0 a 0 contra o
América-MG
Cruzeiro não sai do zero no clássico contra o América-MG e começa a ficar a ameaçado pelo Z4. Raposa está apenas cinco pontos à frente
Apesar do clássico mineiro, o Cruzeiro não se aproveitou do fato do América estar na lanterna do Brasileirão e ficou no empate por 0 a 0 na Arena do Jacaré. O resultado mantem a Raposa na 14ª posição, com 29 pontos, enquanto o Coelho segue na última posição com 19 pontos.
O Cruzeiro está apenas cinco pontos a frente do Atlético-MG, o primeiro time na zona de rebaixamento, e na próxima rodada enfrenta o Coritiba no Couto Pereira. Já o América-MG recebe o Santos no meio da semana.
O jogo
O clássico mineiro começou com o América-MG em cima. Pressionando a saída de bola do Cruzeiro, o Coelho impedia a criação de jogadas do adversário e roubava a bola em pontos estratégicos do campo. A dupla André Dias e Kempes incomodava a defesa celeste, mas Fábio não chegou a fazer nenhuma grande defesa.
Com Montillo muito bem marcado, o Cruzeiro criou algumas chances pelos pés de Charles e Roger, em chutes de fora da área. Mas a primeira grande oportunidade foi do América-MG, aos 25 minutos. Após bola mal afastada pela defesa cruzeirense, Irênio chutou de primeira, mas a bola desviou pelo caminho e foi pela linha de fundo. Um minuto depois, Otávio arrancou desde a defesa, cruzou para André Dias, que marcou, mas o lance foi anulado, por impedimento.
Com o susto, o Cruzeiro acordou e melhorou em campo. Aos 31, Ortigoza arrancou pela direita, Montillo cruzou e Bobô, de cabeça, quase marcou. A jogada voltou a funcionar aos 43 minutos. O argentino invadiu a área e rolou na medida para Bobô, que bateu para fora e desperdiçou uma chance com o gol vazio.
O primeiro tempo acabou sem gols e com muitas vaias da torcida cruzeirense.
Segundo tempo
As chances perdidas por Bobô custaram caro e Keirrison entrou em seu lugar na volta do intervalo. Novamente, o América-MG começou melhor. Mais organizado, o Coelho tinha boa presença no campo de ataque, mas não conseguia finalizar. Por vezes, a bola passava pela área cruzeirense, sem que ninguém de verde pudesse desviá-la para o gol.
O Cruzeiro apostava nas jogadas em velocidade, quase sempre com Montillo, mas falhava muito no último passe. Keirrison, visivelmente sem ritmo de jogo, pouco acrescentou ao time, que tinha Roger apagado. Aos 18 minutos, o América-MG perdeu uma chance clara, com André Dias, que desviou cruzamento de Marcos Rocha pela linha de fundo.
A partida ficou aberta e os rivais alternavam momentos de alta. Aos 25, Kempes invadiu a área pela esquerda e finalizou pelo lado de fora das redes. No lance seguinte, Charles chutou forte de dentro da área e Neneca fez bela defesa, salvando o Coelho. Roger também tentou chute da entrada da área, mas finalizou fraco e o goleiro americano fez outra boa defesa.
A entrada de Elber, no Cruzeiro, trouxe sangue novo à Raposa, que ainda teve boa chance com Montillo, em chute cruzado dentro da área, mas Neneca defendeu. No final, o empate foi ruim para as duas equipes.
FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO (0)
Fábio; Diego Renan (Gil Bahia, 15'/2ºT), Naldo, Victorino e Everton; Marquinhos Paraná, Charles, Roger e Montillo; Ortigoza e Bobô (Keirrison, intervalo). Técnico: Emerson Ávila.
AMÉRICA-MG (0)
Neneca; Anderson, Micão e Otávio; Marcos Rocha, Dudu (Leandro Ferreira, 41'/2ºT), Amaral, Irênio (Rodriguinho, 16'/2ºT) e Gilson; André Dias e Kempes (Luciano, 39'/2ºT). Técnico: Givanildo Oliveira
Cartões amarelos: Roger, Victorino, Charles e Elber (CRU); Kempes, Otávio, Leandro Ferreira e Amaral (AME)
Estádio: Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Auxiliares: Kleber Lúcio Gil (SC) e Marrubson Melo Freitas (DF)
Renda/público: R$ 128.960,00 / 7.892 pagantes
Bota sai na frente com debochado Abreu, mas Jael salva Fla da derrota
Alvinegro domina grande parte do clássico, mas para em Felipe e fica a quatro pontos do líder Vasco. Rubro-Negro não vence há nove rodadas
DO GLOBOESPORTE.COM
O Botafogo saiu na frente, com direito a deboche de Loco Abreu, dominou no primeiro tempo e deu a impressão que colaria no líder Vasco. Porém, a troca de Deivid por Jael no intervalo funcionou, e o Flamengo arrancou um empate por 1 a 1 no clássico deste domingo, no Engenhão. É a terceira vez que as duas equipes terminam iguais este ano, a segunda nesta edição de Campeonato Brasileiro.
Mesmo assim, o time rubro-negro não tem por que comemorar. Acumula nove partidas sem vitória no Brasileirão - a sua pior série na história dos pontos corridos - e continua em sexto, fora da zona de classificação à Libertadores, com 37 pontos. A atuação, mais uma vez, ficou abaixo do esperado. Felipe terminou como principal jogador da equipe e evitou a quinta derrota consecutiva. Ele fez seis defesas difíceis.
O Alvinegro tem 41 pontos e termina a 24ª rodada na quarta colocação, a quatro pontos do líder Vasco, mas com um jogo a menos. O resultado é para ser lamentado pelos alvinegros: foram superiores durante grande parte dos 90 minutos e saíram na frente com uma cabeçada de Abreu, que imitou a comemoração que ficou famosa com Ronaldinho, cruzando os braços e parando na esquina.
A cada jogo faço uma comemoração especial - disse.
Porém, mesmo superior, o Botafogo sofreu o castigo em um cochilo da zaga. Foi o tempo que Jael precisou para driblar dois zagueiros e igualar. O empate serviu apenas para o Flamengo manter tabus sobre o rival. O time não perde para o rival há 18 jogos no Brasileiro - desde 2000 - e nunca foi derrotado por ele no Engenhão.
Na próxima rodada, o Botafogo viaja a Porto Alegre para duelar com o Grêmio.
