quinta-feira, 22 de abril de 2010

Prefeito de Wenceslau Braz vive crise política


Da Redação
Wenceslau Braz

O prefeito de Wenceslau Braz, Ataíde Ferreira dos Santos, o Taidinho, rompeu suas relações políticas com o vice-prefeito, Dr. Bráulio Cesar Pereira. Segundo fontes próximas a ambos, o desgaste começou a algumas semanas devido ao pouco espaço e pouca influência que o vice Bráulio tem na atual administração e o fraco desempenho do setor de saúde da cidade, o que teria gerado críticas internas do vice-prefeito. Porém, o maior motivo para a separação política da dupla de governantes de Wenceslau Braz teria sido um acordo pré-eleitoral quebrado. De acordo com as mesmas fontes, que pediram pra não ser identificadas, Bráulio aceitaria ser candidato a vice de Taidinho desde que fosse candidato a prefeito em 2012. Após vencer as eleições Taidinho teria mudado de idéia e já articula sua candidatura a reeleição, o que teria levado seu vice-prefeito a ira e causado um “racha” em sua base política. Bráulio foi candidato a prefeito da cidade em 2005, mas foi derrotado por Cristovam Andraus Junior, que quatro anos depois, perdeu para Taidinho por uma diferença de três votos.
A administração do prefeito Taidinho, após um ano e quatro meses de gestão, já apresenta alguns sérios desgastes, não só no âmbito administrativo, mas também politicamente. Alvo de intensas críticas, inclusive por parte de alguns vereadores, a Secretaria Municipal de Esportes trocou de comandante no fim do ano passado. O então secretário Marcelo Fayad, forte aliado político do prefeito, foi demitido.
Agora outro setor tem sido alvo dos questionamentos e reclamações por parte da sociedade: a Secretaria Municipal de Saúde. A área de saúde é de importância fundamental para os moradores e igualmente importante para um prefeito que tentará a reeleição. No entanto, o que se vê são seguidas reclamações de pacientes que afirmam não receber o atendimento necessário, de falta de médicos, remédios e veículos para o transporte de doentes. “O Secretário de Saúde desfila com as ambulâncias novas, mas quando o povo precisa dos veículos não acha. E a falta de remédios está grande”, acusou um funcionário da própria Secretaria de Saúde, que pediu pra não ser identificado por medo de represálias.
Os lados envolvidos nas questões citadas foram procurados, mas ou não foram encontrados ou não quiseram se manifestar a respeito.  

 

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