segunda-feira, 13 de junho de 2011

Investigação


Gaeco finaliza inquérito envolvendo presidente da CMTU nesta semana

 Jornal de Londrina
André Nadai é suspeito de sonegação fiscal em uma transação de compra de um apartamento. Ele poderá ser indiciado pelos crimes de falsidade ideológica e sonegação
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deve finalizar na próxima quarta-feira (15) o inquérito que apura um possível crime de sonegação fiscal do presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), André Nadai. Conforme o delegado Alan Flore, o processo está sendo finalizado com a análise de mais alguns documentos.
Na manhã desta segunda-feira (13), o delegado afirmou que há documentos que comprovam a disparidade entre o valor negociado por um apartamento comprado pelo presidente da CMTU e o valor declarado para o pagamento do Imposto sobre Transação de Bens e Imóveis (ITBI).

A investigação foi aberta em decorrência da Operação Antissepsia. O novo inquérito é resultado dos documentos apreendidos no cumprimento do mandado de busca e apreensão, nove dias depois da deflagração da Opperação Antissepsia.
Flore afirmou que os últimos documentos que estão sendo analisados servirão para definir em quais crimes Nadai poderá ser enquadrado. Conforme o delegado, a princípio, o presidente da CMTU teria cometido os crimes de falsidade ideológica e de sonegação fiscal. No dia 2 de julho, Nadai foi à sede do Gaeco para prestar depoimento, mas deixou o local sem falar com a imprensa.
Outra situação que veio à tona em decorrência das buscas realizadas pelo Gaeco foi a suposta tentativa do ex-procurador Fidélis Canguçu, associado a Bruno Valverde, do Instituto Atlântico, de comprar uma empresa da área ambiental instalada em Arapongas para disputar licitações do lixo em Londrina. Essa operação foi abortada com a deflagração da Antissepsia, o que significa que não foi consumada nenhuma irregularidade.
 Nadai afirmou que Canguçu fez um primeiro contato sobre a empresa de Arapongas, que teria um sistema de tratamento de chorume.
Sindicância
No último dia 3, a Prefeitura abriu uma sindicância para apurar as denúncias do Gaeco. Conforme a assessoria de imprensa, a Corregedoria-Geral tem até o dia 3 de julho para concluir os trabalhos e vai apurar a “responsabilidade de André Nadai, na suspeita de não recolher o Imposto sobre a Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI)”.

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