domingo, 28 de agosto de 2011

Governo federal


Gleisi diz esperar que denúncias não reflitam disputa política
Ministra admite que ataques a ela e a Paulo Bernardo podem ter origem no Paraná
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, no sabado (27), em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, esperar que as denúncias que têm envolvido seu nome e o de seu marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, não tenham relação com a política regional do Paraná.
O PT enfrenta uma divisão em suas próprias fileiras em relação ao apoio que será dado nas eleições municipais do próximo ano. Enquanto alguns defendem candidatura própria, outros, entre eles comenta-se que está Bernardo, estariam propensos a dar apoio ao ex-deputado Gustavo Fruet (sem partido).
"Acredito que seja questão de política, mas espero que não seja. Sinceramente", disse a ministra. "Estamos tentando fazer o melhor trabalho, representar bem o Paraná e fazer com que as coisas caminhem." Gleisi também é cotada para possível candidata ao governo do Estado em 2014. Ela esteve no município para inaugurar o Residencial Arvoredo, um conjunto com 248 casas do programa Minha Casa Minha Vida. Enquanto a entrevista versava sobre o programa, Gleise entusiasmou-se acentuando esperar que seja superada a meta de 2 milhões de casas.
No entanto, quando os repórteres tocaram nos assuntos que agitam Brasília, os assessores já começaram a encerrar a entrevista. Ela respondeu apenas sobre a sua saída da Hidrelétrica Itaipu Binacional, afirmando ter procurado a Procuradoria Geral da República (PGR), a fim de receber uma orientação. Sobre a possibilidade de restituir os valores do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), ela ressaltou que aguarda orientação da PGR.
Gleisi citou o diretor-geral da binacional, Jorge Samek, que disse ter sido ele o responsável pela exoneração. "Recebi meus direitos de verbas rescisórias", acentuou. Mas, depois que a informação veio a público, ela afirmou ter falado com o procurador Roberto Gurgel. "Procurei a procuradoria para explicar a situação em que houve a exoneração e me coloquei à disposição para fazer esclarecimentos e também que me oriente em relação a essa situação", disse. "Mas estou muito tranquila."

Samek foi quem decidiu demitir Gleisi
 Do bem Paraná
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o diretor-presidente da Itaipu Binacional Jorge  Samek assumiu que foi ele quem demitiu  Gleisi Hoffmann  da empresa, porque ela  queria voltar à estatal se perdesse a eleição, mas ele preferiu afastá-la de vez.
“Se você sair, vou te exonerar. Você não volta”, alertou Samek, ao ser consultado pela ministra da possibilidade de uma licença. Segundo ele, Gleisi pretendia voltar ao cargo se perdesse: “Esse processo de politizar empresa não vai acontecer na minha gestão”.
Com a decisão de exonerar, a Itaipu foi obrigada a liberar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de Gleisi, fato que tem motivado críticas da oposição. Gleisi era diretora financeira da Itaipu e recebeu R$ 41 mil de indenização.
Questionado se ela iria devolver o dinheiro, Samek disse: “Ela não fez ato errado. Se tiver alguma coisa errada, a responsabilidade é minha”.

Um comentário:

Anônimo disse...

tudo cara de pau. Dai da pra saber pq a Dilma escolheu essa GLeisi. Tudo farinha do mesmo saco.