segunda-feira, 13 de junho de 2011

Eleições 2012


“Acenos” de petistas a Fruet 
irritam Dr Rosinha

Do Bem Paraná/política em debate
 O deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR) rechaçou hoje a possibilidade do PT não ter uma candidatura própria nas eleições municipais de 2012 em Curitiba. “O PT nunca deixou de lançar candidato em Curitiba, não será desta vez que isso vai acontecer. Essa chance é zero”, afirma. “Nosso partido precisa de nitidez política. Não será improvisando um atalho à direita que chegaremos à prefeitura”, alega, a respeito da possibilidade de aproximação do partido com a candidatura do ex-deputado federal Gustavo Fruet, que sem espaço no PSDB, busca apoio de outras legendas para concorrer à prefeitura da Capital.
Para Dr. Rosinha, a militância petista não permitirá que se repita o que aconteceu em 2010 no Paraná, quando o PT começou a discutir alianças sem ter construído sequer um nome próprio para a disputa eleitoral. O deputado não gostou nada de declarações de membros da cúpula petista estadual, que admitiram a aproximação com Fruet, caso ele vá para um partido da base do governo Dilma Rousseff.  “Como pré-candidato a prefeito de Curitiba pelo PT, me sinto indignado. Parece que, para alguns do PT, quando o candidato não é da corrente deles, o negócio é trabalhar contra”, desabafou Rosinha. “Apoiar Fruet em Curitiba seria como apoiar Hauly em Londrina já num primeiro turno. Impensável”, reagiu.


Prefeitura gastou R$ 286 mi em aluguel de carros desde 2002

Do Bem Paraná/política em debate 
Boa parte da frota de veículos utilizada pela Prefeitura de Curitiba é locada e, desde a década de 80 sempre pela mesma empresa, a Cotrans, que atende a Prefeitura com o serviço de aluguel de carros e prestação de serviço de motoristas. Para estes préstimos, Curitiba pagou valores altos e pouco divulgados. De 2002 a 2010, a administração municipal gastou mais de R$ 286 milhões com estes serviços, segundo dados do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR). Apenas como comparação, esse valor seria suficiente para comprar quase dez mil Gols zerinhos no valor de R$ 29 mil cada.
O problema é a falta de transparência neste processo. Sem saber quantos carros estão locados e qual o custo para cada um deles, fica difícil saber se o município leva vantagem em alugar os veículos. Segundo informações cedidas pela Prefeitura de Curitiba à Câmara Municipal em dezembro de 2008, o último contrato feito com a Cotrans tinha validade de apenas um ano, com o valor total de R$ 20,2 milhões.
Esse montante seria destinado para locação de 648 veículos, que variavam entre R$ 809,54 a R$ 5.922,46 a unidade, além da mão de obra de 597 motoristas. De dezembro de 2005 a dezembro de 2008 foram feitos 18 aditivos para renovações, acréscimos de veículos e modificação de valores a serem pagos, de modo que atualmente não se conhece o número real de veículos locados e o valor pago para a empresa.
As únicas informações repassadas à imprensa foram dadas pelo TC, que informa que somente desde a última licitação (de 2005) foram quase R$ 205 milhões gastos com aluguel de carros, uma média de R$ 34 milhões/ano, valor 70% maior do que o inicialmente estimado.
Para tentar obter mais informações, a vereadora do Partido dos Trabalhadores (PT), Professora Josete, conseguiu aprovar no início do mês um pedido de informações na Câmara Municipal sobre o contrato com a Cotrans. Além do valor do aluguel de cada carro, a vereadora quer saber quais os modelos, a quantidade e em quais órgãos eles estão sendo utilizados. A partir desses dados, que devem ser entregues até o dia 22 de junho, Josete pretende questionar se o aluguel de carros é realmente a melhor alternativa.
 “Queremos os dados porque atualmente não temos como saber se o que vem sendo feito é viável. Nós também queremos propor alternativas”, diz a vereadora. “A Prefeitura de Porto Alegre, por exemplo, tem um sistema em que qualquer cidadão pode prestar serviço para a administração. Dessa maneira, muito dinheiro foi economizado porque não ocorre uma licitação restrita, como é feito aqui, e ainda gera renda para a população”, explicou Josete.

Vargas responde a ações
por uso de CPFs de servidores

Do Bem Paraná/política em debate  
Vigilantes da Universidade Estadual de Maringá entraram na Justiça com ações contra o deputado federal André Vargas, do PT de Londrina. O deputado (foto) é acusado no Juizado Especial Cível de usar indevidamente o nome e os CPFs desses servidores.
 Segundo a queixa dos funcionários, um grupo de 80 vigilantes da Universidade teve seus nomes e CPFs utilizados de forma indevida na última campanha eleitoral. Eles aparecem na prestação de contas do deputado como se tivessem doado importâncias em dinheiro para a campanha de Vargas – ex-presidente regional do Partido dos Trabalhadores – para deputado federal em 2006.
 Os servidores negam terem sido financiadores da campanha de André Vargas, mas seus nomes aparecem no site Às Claras, ligado à Transparência Brasil, como doadores da campanha. O site é alimentado com dados da Justiça Eleitoral que, por sua vez, usa informações repassadas pelos candidatos.
 O advogado Peterson Rezende Camparotto, que ingressou as ações em nome de 31 vigilantes, diz que os processos objetivam a retirada dos nomes desses trabalhadores do site, através de uma medida liminar, e uma indenização por danos morais, por uso ilícito e indevido dos seus nomes para “lavagem de dinheiro”.

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