segunda-feira, 13 de junho de 2011

Falta de investimentos


Aumento da violência no Paraná é consequência do sucateamento da segurança, diz secretário

Segundo ele, o estado apresenta uma taxa de homicídios por 100 mil habitantes maior que a nacional.

Do Bem Paraná
Ao dizer que o Paraná deixou de fazer o dever de casa no combate à criminalidade nos últimos anos, o secretário de Segurança Pública do estado, Reinaldo de Almeida César, criticou nesta segunda-feira (13) falta de investimentos de governos passados no setor de segurança que levou ao sucateamento a máquina policial. “Na última década o Paraná teve sua segurança sucateada e a consequência foi o aumento da criminalidade”, disse.
 Segundo ele, o estado apresenta uma taxa de homicídios por 100 mil habitantes maior que a nacional. “Enquanto a taxa brasileira se situa em 25 pessoas, o Paraná está com 32,6; Curitiba, 40, e a região metropolitana, 62 por 100 mil habitantes”, afirmou. "Neste primeiro ano de governo, trabalhamos com orçamento do ano passado, priorizando algumas medidas emergenciais como resolver as demandas no setor de perícia, criminalística e do Instituto Médico-Legal”, completou.
 De acordo com Almeida César, se for feita uma comparação do efetivo policial com os estados vizinhos, a situação do Paraná é “crítica”. O estado tem 16,7 mil policiais militares na ativa e 3,7 mil policiais civis. “Santa Catarina, que tem a metade da nossa população, tem o mesmo efetivo, Mato Grosso do Sul, com um quarto da população, tem metade do nosso efetivo e São Paulo que tem uma população quatro vezes maior tem um efetivo policial dez vezes maior. Precisamos dobrar o número de policiais no estado”, disse.
 Apesar dessas dificuldades, o secretário disse que muita coisa está sendo feita. Com as primeiras medidas adotadas, o número de homicídios dolosos no primeiro trimestre, segundo ele, teve uma diminuição de 21,08% em relação ao mesmo período do ano passado, interrompendo a tendência constante de crescimento desse tipo de crime desde 2004.
 O secretário de Segurança informou que, em julho, o governo do Paraná vai lançar o programa Paraná Seguro, que terá metas ambiciosas de reverter a situação em que o estado se encontra. Ele também destacou o Plano Estratégico de Fronteiras, lançado na semana passada pelo governo federal, como importante para o estado. O Paraná faz fronteira com o Paraguai e a Argentina, e a intenção é estabelecer uma ação integrada para tratar dos problemas de segurança na região.


Helicópteros
Deputado vai à Justiça para saber sobre aluguel
Tadeu Veneri quer saber porque o serviço foi contratado sem licitação
 
Do Bem Paraná
O deputado estadual Tadeu Veneri (PT) ajuizou nesta segunda-feira (13) um mandado de segurança com pedido de concessão de liminar contra omissão do Governo do estado, por ter deixado de responder ao pedido de informações aprovado pela Assembléia Legislativa sobre a locação de um helicóptero e um avião a jato. O pedido foi apresentado no dia 22 de março e o deputado contesta a contratação dos serviços, feita pela Casa Militar sem licitação. O prazo máximo para resposta é de 30 dias.
“Se for considerado o prazo desde o recebimento do ofício requerendo a informação pública, passaram-se mais setenta dias sem a devida prestação destas informações imprescindíveis à análise, elaboração e fiscalização legislativa”, justifica o mandado de segurança.
Foram alugados um avião a jato por R$ 492,8 mil mensais e um helicóptero por R$ 201, 2 mil mensais. Os valores iniciais que constam do termo do contrato foram de R$ 22 por quilômetro percorrido pelo avião Citation Excel e R$ 5,9 mil por hora de vôo do helicóptero EC 130 B4. O contrato, feito com a empresa de táxi aéreo Helisul Transporte Aéreo por três meses, venceu na sexta-feira, 10 de junho.


Hauly faz balanço dos primeiros quatro meses do governo Richa

Do Bem Paraná/política em debate
O secretário de Estado da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, faz amanhã, na Assembleia, a prestação de contas dos primeiros quatro meses do governo Beto Richa. Ele adianta que o Governo está cumprindo as metas da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), apesar das dificuldades com o orçamento elaborado pelo governo anterior e da aprovação, no final daquele governo, de gastos permanentes que sobrecarregaram os cofres públicos.

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