terça-feira, 14 de junho de 2011

Infidelidade partidária


PPS conclui processo de
expulsão de infiéis

Do Bem Paraná /Por  Ivan Santos
O diretório nacional do PPS avaliou todos os recursos de mandatários que foram condenados pelo diretório do PPS do Paraná por infidelidade partidária. De 27 processos encaminhados houve 16 expulsões de réus que recorreram. Dos 171 processos estabelecidos ainda no início do ano pelo diretório estadual, 70 foram arquivados, 68 receberam advertência interna e uma censura pública. Ao final do processo, o partido registrou 32 expulsos. Onze recursos foram acolhidos e providos pelo diretório nacional. Da soma total dos mandatários (prefeitos, vice-prefeitos, vereadores) expulsos, quatro são vice-prefeitos e um é prefeito. O restante é composto por vereadores.
De acordo com o presidente do PPS no Paraná, deputado federal Rubens Bueno, o processo será encerrado a partir da publicação e as consequências são a desfiliação e a notificação ao Tribunal Eleitoral. “O desligamento ocorre por infidelidade partidária e na sequencia vamos pedir o mandato. O número de expulsos é grande, mas o mandato não deve ficar nas mãos de infiéis do ponto de vista da moral e da ética na política”, afirma Bueno.
De acordo com o presidente do Conselho de Ética do PPS paranaense, Ivo Ericsson Camargo de Lima, alguns processos tiveram inicio durante a campanha eleitoral de 2010 e os demais foram estabelecidos, seguindo orientação do PPS nacional. “O Paraná obedeceu rigorosamente o pedido. Houve cuidado com o que foi avaliado, principalmente nos recursos analisados pelo diretório nacional. Alguns processos com punição máxima pelo diretório estadual tiveram alteração. Desde o início do ano trabalhamos nesta análise para buscar mais qualidade nos quadros do PPS”, disse Ivo.


Déficit nas contas do Estado
é de R$ 4,5 bi
 Do blog da Joice
O estado do Paraná tem um déficit nas contas de 4,5 bilhões de reais, segundo um balanço dos quatro primeiros meses deste ano. O dado foi apresentado aos deputados estaduais hoje pelo secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly. O secretário voltou a dizer que a dívida é uma herança do governo anterior, que começou a fazer obras e não finalizou, comprometeu o orçamento com despesas fixas e empurrou pagamentos para este ano. Hauly também se mostrou preocupado com os gastos com funcionários. Segundo ele, o executivo ultrapassou o limite de despesa com pessoal e vai precisar apertar o cinto para fechar as contas. A oposição questiona os dados apresentados pelo secretário. Para o líder da oposição na Assembleia, deputado Ênio Verri (PT), o governo tem inchado a planilha de gastos. O deputado Caíto Quintana (PMDB) também defende que o estado tem tratado do assunto como uma questão meramente política.

CPI dos Radares não 
vai sair do papel
Do blog da Joice
A CPI dos Radares da Câmara de Vereadores não vai sair do papel. A afirmação é do vereador Algaci Túlio (PMDB), que propôs a abertura da comissão no início de maio, após a suspeita do pagamento de propina e manipulação de multas dentro da empresa Consilux. Para abrir a comissão seriam necessárias 13 assinaturas, mas até agora apenas oito vereadores endossaram a proposta. Na metade de maio a CPI chegou bem perto de ser aberta, quando alcançou 11 assinaturas, mas três vereadores da base do governo voltaram atrás e retiraram o apoio. São eles: Professor Galdino, do PSDB, Denilson Pires, do PRP, e Jair Cezar, do PSDB que é o representante da Câmara na comissão que investiga o contrato fechado com a Consilux. Algaci Túlio acredita que a criação dessa comissão atrapalhou o processo de abertura da CPI.
Já o vereador Jair César, afirma que uma coisa não tem a ver com outra. Na opinião dele uma CPI tem mais caráter político do que técnico.
Jair Cesar apresentou hoje uma análise do segundo relatório da comissão técnica. Ele explica que não ficou satisfeito com o rumo dos trabalhos da empresa contratada para realizar a perícia. Segundo o vereador, a empresa perita estaria preocupada em simplesmente detectar o valor que a Consilux deveria receber ao invés de buscar alguma culpa no caso.


Parte de inquérito do desvio na saúde 
de Londrina deve terminar hoje

Deve ser finalizada amanhã a segunda parte do inquérito que apura o desvio de verbas da saúde pública de Londrina. O último depoimento foi colhido hoje pelos promotores do Gaeco, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado. Quem prestou esclarecimentos foi Cristiane Hasegawa, esposa do presidente da Companhia Municipal de Transporte e Urbanização, André Nadai. Ele é suspeito de receber propina para fazer lobby com os institutos Gálatas e Atlântico, que desviaram pelo menos 300 mil reais dos cofres londrinenses. Em uma operação no mês passado, o Gaeco encontrou 29 mil reais em dinheiro na casa de Nadai. Nem os promotores e nem os advogados se pronunciaram. As investigações apontam o prefeito Barbosa Neto, e a primeira-dama, como os reais mentores do esquema de desvio de verbas da saúde pública municipal.

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