domingo, 20 de novembro de 2011

Questionamentos


O jornal Gazeta do Povo questiona secretários por usar avião da Pro Tork

Vídeo mostra secretários de Richa em avião de empresa


Assim como ministro, Romanelli e Ricardo Barros usaram aeronave particular em viagem oficial. Políticos negam irregularidade

Da  Gazeta do Povo
No momento em que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, está na iminência de ser demitido do cargo por ter voado em um avião bancado com recursos privados, um vídeo obtido pela Gazeta do Povo mostra que a prática também é comum no Paraná. A imagem mostra os secretários de Estado do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), e de Indústria e Comércio, Ricardo Barros (PP), desembarcando de uma aeronave da empresa Pro Tork, que fabrica motopeças, no município de Siqueira Campos, no Norte Pioneiro. Ambos justificaram que a viagem foi feita para negociar a instalação de mais duas fábricas da Pro Tork no estado e não envolveu interesses ou benefícios privados.
Nos últimos meses, vieram à tona vários casos de políticos viajando em aeronaves de empresas particulares, incluindo algumas que mantêm contratos com o poder público (veja quadro ao lado). No caso de Romanelli e Barros, a viagem ocorreu no último dia 10 até a sede da Pro Tork em Siqueira Campos, que é considerada a maior fábrica de motopeças da América Latina e emprega cerca de 3,5 mil pessoas.
Os dois secretários disseram ter viajado a convite da empresa para discutir a instalação de mais duas fábricas, uma de motos e outra de bicicletas, no Paraná. Segundo eles, o objetivo do governo é vencer a Bahia na disputa pelas duas fábricas por meio do Programa Paraná Competitivo, que foi lançado em fevereiro deste ano e permite a flexibilização no porcentual cobrado de ICMS na tentativa de atrair novos investimentos para o estado. Romanelli ressaltou ainda que eles somente viajaram no avião da Pro Tork porque a aeronave do governo que os levaria até Siqueira Campos teve de ser utilizada pela Central Estadual de Transplante de órgãos.
“Fomos abrir formalmente a mesa de negociações entre o Estado e a Pro Tork, que poderá gerar pelo menos mais 500 empregos. Viajei exclusivamente pensando no desenvolvimento econômico do Paraná”, argumentou o secretário do Trabalho. “Não vejo nenhum conflito de interesses nisso. Não usei o transporte em beneficio próprio. Tratei unicamente do interesse público, atuando como secretário do Trabalho em uma atividade pública.”
Barros deu as mesmas justificativas de Romanelli e destacou ainda que não há voos de carreira para Siqueira Campos. “Além da geração imediata de 500 empregos diretos, essas duas novas fábricas vão duplicar o faturamento da empresa e, consequentemente, aumentar o recolhimento de ICMS”, afirmou. “Estamos tratando de algo que vai ser muito bom para o Paraná. Se eu usasse o avião da empresa para um compromisso não relacionado ao empreendimento, poderia haver um eventual questionamento. Mas não é o caso.”
Por meio da assessoria de imprensa, a Pro Tork confirmou que os secretários viajaram a convite da própria empresa para discutir o enquadramento da companhia no Paraná Competitivo, com o objetivo de instalar as duas novas fábricas de motos e bicicletas no estado. A reunião serviu, segundo a empresa, para apresentação do programa do governo.

Previsão legal
Para o cientista político Ricardo Costa de Oliveira, da Universida­de Federal do Paraná, o maior problema da prática corriqueira do uso de aviões particulares por integrantes do poder público está no fato de que não há regras definidas para essa forma de transporte. Ele defende que, na medida em que a opinião pública cobra uma postura mais ética em relação a isso, casos como esse deveriam ser regulamentados por lei.
“Particularmente, defendo que haja o impedimento dessa prática. O próprio Estado tem de garantir o transporte aos seus integrantes, principalmente aos do primeiro escalão”, afirma. “Assim, haveria a proteção da autoridade em relação a interesses privados. Isso evitaria a promiscuidade entre o público e o privado, até porque quem oferece esse tipo de serviço muitas vezes cobra uma contrapartida depois.”

Número de mortes envolvendo motos disparam em todo o País
Nos últimos dez anos, número equivale ao total de americanos mortos na Guerra do Vietnã

Dom  Bem Paraná com informações de Estadao.com
O aumento da frota de motos em circulação no Brasil se tornou responsável por uma das piores epidemias que o País já enfrentou. Foram 65 mil mortes em acidentes com motocicleta nos últimos dez anos - número equivalente ao total de americanos mortos na Guerra do Vietnã.
E não é nas grandes metrópoles litorâneas ou do Sudeste que as mortes têm maior peso nas estatísticas. São as pequenas cidades do interior, especialmente do Nordeste, Norte e Centro-Oeste do País, que concentram as maiores taxas de mortalidade por quantidade de motos ou motonetas em circulação - em municípios como São Gonçalo do Piauí (PI), Ribeirãozinho (MT) e Aurora do Tocantins (TO).
Em números absolutos, as mortes em cada uma dessas cidades podem não impressionar. São duas, três, dez por ano. Por isso, não provocam tanto barulho. Mas, quando somadas, configuram uma epidemia só comparável à provocada pelos assassinatos. E as vítimas têm o mesmo perfil: jovens de 20 a 29 anos, do sexo masculino e de baixa renda. Nessa faixa etária, nem câncer nem enfarte nem nenhuma outra doença mata mais do que as motos. Só as armas de fogo.

Entre as capitais, São Paulo ocupa apenas o 13.º lugar no ranking da mortalidade envolvendo motociclistas. O Rio fica em 15.º. A campeã, com uma taxa três vezes maior, é Boa Vista (RR), seguida de perto por Palmas (TO).
O Ministério da Saúde se diz preocupado com o crescimento das mortes, mas há poucos programas de abrangência nacional em curso para combater a epidemia. O aumento das mortes está diretamente ligado ao avanço da frota sobre duas rodas que, de 2000 a 2010, cresceu quatro vezes de tamanho. É exatamente a mesma taxa de crescimento do número de mortes.

Seis morrem com tiros na cabeça em chacina
Apenas um bebê de dez meses sobreviveu a ataque em Aparecida de Goiânia

Do Bem Paraná
Seis pessoas, entre elas uma criança de quatro anos, foram mortas a tiros na noite de sábado (19), no Jardim Olímpico, em Aparecida de Goiânia. Havia sete pessoas na casa na hora do crime e apenas um bebê de dez meses sobreviveu.
Segundo o capitão Gerson Ferreira da Silva, todas as vítimas foram executadas com tiros na cabeça. De acordo com ele, uma das vítimas, uma mulher de 21 anos, tinha envolvimento com drogas, com prostituição e mantinha um relacionamento com um presidiário.
De acordo com a polícia, além da hipótese de ligação com o tráfico, há a possibilidade de crime passional. Ainda não há pista do autor.

Mulher falece no HU de Londrina após ter corpo incendiado por marido
Do odiário.com
Após ficar duas semanas internada, uma mulher, que supostamente teve o corpo incendiado pelo marido, morreu no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Universitário de Londrina, na madrugada deste domingo (20).
A família, revoltada e triste com o falecimento, fez uma denúncia à Polícia Civil, pedindo a investigação do caso.
Cristiane Gonçalves, moradora de Ibiporã (16 km de Londrina), não resistiu aos ferimentos. As queimaduras atingiram todo o corpo e também as vias aéreas. Segundo informações da Polícia Civil, o irmão da vítima afirmou que o marido da mulher foi o responsável por atear o fogo.
Na denúncia, ele contou que os dois eram casados há cinco anos. No dia 6 de novembro, durante uma discussão, o marido teria jogado álcool combustível na mulher e jogado fogo. Os socorristas do Siate foram acionados e prestaram atendimento, encaminhando a vítima ao Hospital Universitário, onde existe um setor especializado em queimaduras.
Mesmo com os cuidados, Cristiane faleceu e a família pede justiça. O caso será investigado pela Polícia Civil e, caso seja constatada a responsabilidade do esposo, ele pode ser indiciado por homicídio.

Menino de 11 anos, atropelado por motocicleta em racha, morre em Arapongas

Do O diário.com
Um menino de 11 anos, que havia sido atropelado durante um racha, faleceu na última sexta-feira (18), no Hospital João de Freitas, em Arapongas (37 km de Londrina). Eduardo Henrique de Mattos apresentava um traumatismo craniano grave e não resistiu aos ferimentos.
O acidente aconteceu no dia 15 de novembro, no cruzamento das ruas Tinguaçu Parda e Formigueiro Ocre, no Parque Industrial Araucária, às margens da BR-369.
O garoto estava vendo a competição e foi atingido por uma motocicleta, sendo projetado cerca de 40 metros, após a pancada violenta. O condutor fugiu e não prestou socorro à vítima.
A Polícia Militar chegou a ir a casa de um adolescente, acusado de ser o autor do atropelamento, mas o fato não foi comprovado. A Polícia Civil prendeu Daniel Rodrigues, 21 anos, que responde por lesão corporal gravíssima e omissão de socorro.
O juiz cancelou a possibilidade de fiança do jovem e ele está detido na Delegacia de Polícia Civil, desde o dia 16 de novembro, aguardando pelo julgamento.
O corpo da vítima foi sepultado no Cemitério Municipal de Arapongas neste sábado (19).

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