domingo, 20 de novembro de 2011

Campeonato Brasileiro


Adriano decide, Corinthians vence Galo e volta à liderança
Imperador virou o jogo aos 43 minutos do segundo tempo e garantiu os dois pontos de vantagem do Corinthians ao Vasco




Do LANCEPRESS
São Paulo (SP)

Adriano acordou! Com aquele enredo favorito da Fiel. Sofrido, doído e decidido aos 43 minutos do segundo tempo. Foi este o minuto do primeiro gol do Imperador pelo Corinthians, na dramática, mas prazerosa vitória de virada por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, neste domingo, no Pacaembu. Triunfo que recoloca o Alvinegro paulista na ponta do Brasileirão, perdida na véspera para o Vasco. Triunfo que deixa o time mais perto do pentacampeonato.
Após um primeiro tempo morno, o Galo abriu o placar aos 10 do segundo. Liedson empatou aos 33 e Adriano fez o seu aos 43. A primeira grande façanha do Imperador fez a diferença: com o resultado, o Corinthians foi aos 67 pontos e voltou à liderança, dois à frente do vice-líder Vasco. O Atlético-MG se manteve na 14ª colocação.
A dois jogos do final da competição, o Corinthians pode até empatar uma das duas partidas - Figueirense, fora, e Palmeiras, no Pacaembu -  que ainda ficará com o título. Resta acompanhar de perto o término da competição que vem tirando o fôlego dos corintianos.

Jogo duro
A proposta do Atlético-MG foi clara no primeiro tempo: um 4-5-1 cauteloso (esperando os avanços do Corinthians) e perigoso (pela velocidade das saídas no contra-ataque). A luta clara foi pelo empate, que aliviaria de vez o time na briga contra o rebaixamento. O Timão é que não transpareceu seu propósito no jogo.
Para um time que busca seu quinto título brasileiro, o Corinthians pouco fez para ganhar. A equipe perdeu-se na primeira linha de marcação adversária, na linha intermediária, e chegou pouco ao ataque. A chance mais clara foi em chute de Willian, que passou rente à trave esquerda de Renan Ribeiro, mas foi só.
A obrigação de vencer em casa, na cartilha dos pontos corridos, se tornou dura de cumprir. O Galo levou perigo em suas descidas ao ataque, principalmente pelo lado direito, nas costas de Alessandro. Se o Atlético acertasse um pouco mais seus últimos passes poderia ter saído ganhando. Mas, ficou no (desejado) empate.

À flor da pele!
As emoções estavam reservadas para a segunda etapa. O jogo seguiu na mesma toada, com o Corinthians um pouco mais incisivo do que no primeiro tempo.
Mas, em uma falta, o Galo fez linda jogada ensaiada, em que Bernard lançou Richarlyson, que cruzou para Leonardo Silva completar de cabeça. Linda linha de passe aos 10 minutos de segundo tempo e festa para o Atlético-MG.
O golpe, porém, foi duro para o Corinthians, que demorou a se encontrar. O Galo, bem postado na marcação, conseguiu segurar. O Timão melhorou com a entrada de Alex no lugar de Danilo. Tite ainda pôs Adriano na vaga de Willian, com a intenção clara de aproveitar os cruzamentos na área.
Renan Ribeiro tentou como pôde, mas a pressão corintiana deu resultado aos 33 minutos. Alessandor foi ao fundo, deu belo cruzamento para Liédson, que chegou antes da zaga e empatou a partida. Resultado que seria suficiente para o Timão retomar a ponta.
Mas aí foi a vez do Imperador. Em ótima arrancada de Emerson Sheik, o camisa 11 rolou a bola para Adriano dominar dentro da área e tocar para as redes. Festa na Fiel! Festa de Adriano, muito festejado pelos companheiros.
Na próxima rodada, o Corinthians enfrentará o Figueirense, no Orlando Scarpelli. O jogo será no próximo domingo, às 17h. O mesmo horário da próxima partida do Galo, que receberá o Botafogo, na Arena do Jacaré.

FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 2 x 1 ATLÉTICO-MG
Local: Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data/hora: 20/11/2011 - 17h (horário de Brasília)
Árbitro: Wagner Reway (Asp. Fifa/MT)
Auxiliares: Erich Bandeira (Fifa/PE) e Joadir Leite Pimenta (MT)
Renda/público: R$ 1.277.113,50 e 35.011 pagantes
Cartões amarelos: Alessandro e Paulo André (COR); André e Carlos César (ATL);
Cartões vermelhos:-
GOLS: Leonardo Silva, 10'/2ºT (0-1); Liedson, 33'/2ºT (1-1); Adriano, 43'/2ºT (2-1)
CORINTHIANS: Julio Cesar, Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Danilo (Alex, 12'/2ºT) e Emerson; Willian (Adriano, 22'/2ºT) e Liedson (Wallace, 47'/2ºT). Técnico: Tite.
ATLÉTICO-MG: Renan Ribeiro, Carlos César (Mancini, 29'/2ºT), Réver, Leonardo Silva e Rycharlyson (Triguinho, 30'/2ºT); Pierre, Fillipe Soutto, Serginho, Daniel Carvalho e Bernard; André (Neto Berola, 38'/2ºT). Técnico: Cuca.


Fred brilha, Flu goleia e se garante na Libertadores
Camisa 9 marcou três vezes, chegou aos 20 gols no Brasileirão e se aproximou de Borges, o artilheiro com 23

Do LANCEPRESS
Florianópolis (SC)

Florianópolis faz muito bem ao Fluminense. Foi lá que o Tricolor carioca encerrou um jejum de 23 anos sem conquistar um título nacional, ao ganhar a Copa do Brasil de 2007, diante do Figueirense. E foi diante do mesmo rival, no mesmo Orlando Scarpelli, que o Fluminense goleou por 4 a 0, com outra atuação magnífica de Fred, e garantiu a sua vaga na Libertadores de 2012.
De quebra, o Fluminense conquistou o troféu João Saldanha, oferecido pelo LANCE! ao campeão do segundo turno do Brasileirão. Com 37 pontos em 17 jogos, o Tricolor não pode ser mais alcançado pelo Figueirense, que soma 31 e tem quatro vitórias a menos.
Em fase iluminada, Fred marcou três vezes chegou aos 20 gols no Brasileirão em apenas 23 jogos. Uma impressionante média de 0,86 gol por jogo. Borges, do Santos, que soma 23, que se cuide!

Com a vitória, o Fluminense foi aos 62 pontos e segue em terceiro. Como soma 20 vitórias, o Flu já se garantiu na Libertadores do próximo ano e ainda tem chances de ser campeão. Já o Figueirense, que não perdia há 14 jogos, segue com 57, agora na quinta posição.

PRÓXIMOS JOGOS
O Figueirense volta a atuar no Campeonato Brasileiro no próximo domingo, quando receberá o líder Corinthians, no Orlando Scarpelli, às 17h. Já o Fluminense terá o clássico com o vice-líder Vasco, no Engenhão, no mesmo dia e horário.

O JOGO
Invicto há 14 jogos no Campeonato Brasileiro, o Figueirense fez o que era esperado: tomou a iniciativa no jogo. E foi com a velocidade de Bruno que a equipe catarinense teve a sua primeira chance de gol. O camisa 2 venceu a marcação do Fluminense e serviu Aloísio, que errou a finalização para o seu próprio desespero.
Refém de lançamentos longos, o Tricolor teve dificuldades para deixar o seu campo nos primeiros minutos. Elivélton, zagueiro tricolor, sofreu além do esperado: ele teve uma luxação no dedo médio da mão esquerda e teve de receber atendimento.
Elivélton sofreu uma luxação no dedo médio da mão esquerda, mas continuou no jogo até o fim (FOTO: Carlos Amorim/Mafalda Press)
Após conter o ímpeto ofensivo do Figueirense, o Fluminense equilibrou as ações no Scarpelli. Mesmo sem ter a volúpia necessária, o Tricolor levou perigo ao gol de Wilson. Mariano, aos 24 minutos, finalizou com perigo e o camisa 1 do Figueira apenas observou. O troco catarinense quase resultou em gol. Elias cobrou falta, Édson Silva raspou na bola e Diego Cavalieri espalmou, aos 27.
Dependente de Deco, que estava bem marcado, o Fluminense voltou a ser ameaçado pelos comandados de Jorginho. Contando com os avanços de Bruno e Juninho, o Figueira, mais inspirado, teve boa chance de gol aos 41, quando Elias se livrou de Diguinho e finalizou com força, mas para fora. A resposta carioca veio com Deco, que escapou da marcação do Figueirense pela primeira vez e serviu Rafael Sobis. O camisa 23, cara a cara com Wilson, finalizou sem força alguma e desperdiçou a melhor chance de gol da primeira etapa.

SEGUNDO TEMPO
Se o Fluminense não foi eficaz na primeira etapa, Fred tratou de provar porque atravessa uma fase iluminada. Logo na sua primeira chance de gol no jogo, aos dois minutos da etapa final, o camisa 9 não desperdiçou. Deco lançou Marquinho, que serviu Fred. O camisa 9 passou pela marcação de Roger Carvalho e abriu o placar: Fluminense 1 a 0.
O Figueirense mal teve tempo para iniciar uma reação. Carlinhos chegou com velocidade pela esquerda e fez o cruzamento. Wilson deixou a bola passar e Fred agradeceu. O camisa 9 só teve o trabalho de empurrar para o fundo das redes: Flu 2 a 0, aos 11 minutos.
O segundo gol do Fluminense desequilibrou de vez o Figueirense. Jorginho, em uma tentativa de mudar o panorama do jogo, promoveu a entrada de Somália. De nada adiantou. O Fluminense, senhor do jogo, ditava o rirmo no Scarpelli. Foi assim que o Tricolor ampliou e transformou a vitória em goleada. Após troca de passes, Deco deixou Marquinho na boa e o camisa 7, em bela finalização, venceu Wilson, aos 27.

A partir do terceiro gol do Fluminense, a equipe da casa até tentou, mas não teve a tranquilidade necessária para buscar ao menos um gol. Já o Flu não administrou a sua vantagem e queria mais. Aos 40, Lanzini fez lançamento perfeito e Fred, de primeira, marcou o seu terceiro gol no jogo. O Fluminense está na Libertadores de 2012 e Fred na briga pela artilharia do Brasileirão.

FICHA TÉCNICA
FIGUEIRENSE 0 X 4 FLUMINENSE
Local: Orlando Scarpelli, Florianópolis (SC)
Data/hora: 20/11/2011 - 19h (de Brasília)
Árbitro: Héber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Auxiliares: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Altemir Hausmann (Fifa-RS)
Renda e público: R$ 265.865,00 / 16.279 pagantes / 16.562 presentes
Cartões amarelos: Elias e Bruno Vieira (FIG); Edinho, Carlinhos e Deco (FLU)
Cartões vermelhos: -
Gols: Fred 2'/2ºT (0-1) e Fred 11'/2ºT (0-2), Marquinho 27'/2ºT (0-3) e Fred 40'/2ºT (0-4)
FIGUEIRENSE: Wilson, Bruno, Roger Carvalho, Édson Silva e Juninho; Túlio (Jackson 6'/1ºT), Jonatas (Fernandes 4'/2ºT), Coutinho e Elias; Wellington Nem e Aloísio (Somália 19'/2ºT) - Técnico: Jorginho.
FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Mariano, Elivélton, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho (Valencia 38'/2ºT), Diguinho, Marquinho (Martinuccio 34'/2ºT) e Deco; Rafael Sobis (Lanzini 38'/2ºT) e Fred - Técnico: Abel Braga.


Na luta contra degola, empate entre Cruzeiro e Atlético-PR
Raposa segue fora da zona de rebaixamento, mas apenas um ponto distante do Furacão e do Ceará

Do LANCEPRESS!
Sete Lagoas (MG)

Cruzeiro e Atlético-PR empataram por 1 a 1, neste domingo, na Arena do Jacaré, pela 36ª rodada do Brasileiro. Com a vitória, a Raposa segue fora da zona de rebaixamento, NA 16ª posição, com 39 pontos. O Furacão está na zona da degola, na 18ª colocação, com 38.
Na penúltima rodada, o Cruzeiro viaja até Fortaleza, onde encara o Ceará, no estádio Presidente Vargas, às 17h, no domingo. No mesmo dia e horário, o Atlético, em Uberlândia, encara o América-MG.

ETAPA FINAL
Empolgado com os minutos finais do primeiro tempo, o Cruzeiro voltou com tudo na etapa final. Variando as jogadas pelas pontas esquerda e direita, a Raposa chegava com facilidade à linha de fundo e buscava os cruzamentos para Anselmo Ramon. Aos sete minutos, em grande jogada ofensiva, com trocas de passe entre Charles e Wellington Paulista, o volante cruzou rasteiro, Ortigoza chegou para desviar, mas foi travado quando ia concluir para a rede.
O Furacão abusava das faltas para evitar que os celestes chegassem mais próximo ao gol de Renan Rocha. Confiando na defesa aérea, a maioria das infrações era cometida nas laterais do campo. Aos 17, o técnico Vágner Mancini trocou Ortigoza por Roger, tentando dar mais criatividade e qualidade no meio de campo. Já o time paranaense aparentava estar satisfeito com o empate e se resguardava defensivamente.

Montillo, muito apagado, aparentando estar longe da forma física ideal, esteve sumido durante boa parte do duelo. Aos 29, o argentino recebeu a bola livre na intermediária, se livrou da marcação, mas finalizou fraco e à direita do gol. Aos 32, o camisa 10 teve oportunidade clara, dentro da área, mas chutou fraquinho, facilitando a vida do goleiro paranaense. Aos 38, Paulo Baier até marcou, mas estava impedido. Nos minutos finais, Fábio fez duas defesas excepcionais em chutes der Guerrón e Branquinho.

FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 1 X 1 ATLÉTICO-PR
Local: Arena do Jacaré, Sete Lagoas (MG)
Data/hora: 20/11/2011 - 19h (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Auxiliares: Julio César Rodrigues Santos (RS) e Marcelo Bertanha Barison (RS)
Renda e Público: 18.139 pagantes / R$ 118.591,75
Cartão Amarelo: Guerrón (ATL-PR) e Montillo (CRU)
Cartão Vermelho: não houve
GOLS: Marcinho (25'/1T); Charles (42'/1T)
CRUZEIRO: Fábio, Marquinhos Paraná, Cribari, Leandro Guerreiro e Diego Renan; Charles (Everton, 26'/2T), Fabrício e Montillo; Ortigoza (Roger, 17'/2T), Anselmo Ramon e Wellington Paulista (Farías, 32'/2T). Técnico: Vágner Mancini

ATLÉTICO-PR: Renan Rocha, Wendel, Manoel, Gustavo e Heracles; Renan Foguinho (Cleber Santana, 13'/2T), Marcelo Oliveira, Paulo Baier e Marcinho (Adaílton, 32'/2T); Guerrón e Morro García (Branquinho, 19'/2T). Técnico: Antônio Lopes

Coritiba bate reservas do Santos e sonha com o G5
Em jogo fraco, Coxa termina a rodada a apenas três pontos da zona de classificação para a Copa Libertadores de 2012


Do LANCEPRESS!
Rio de Janeiro (RJ)

O Coritiba derrotou o Santos, por 1 a 0, na noite deste domingo, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba. Chegou aos 54 pontos e ultrapassou o oponente, chegando à nona posição na tabela do Brasileiro. A vitória mantém a esperança da vaga na Libertadores, já que apenas três pontos o separam do G5. Leonardo fez o gol.
Numa noite não tão fria quanto o futebol apresentado pelos times, nada de empolgante se viu na partida. O Peixe, já classificado para a competição sul-americana, como atual campeão, e com as atenções voltadas para o mundial de clubes, foi para o jogo com time e treinador reservas. Muricy Ramalho, sofrendo com problemas na coluna, não acompanhou a equipe, dando lugar ao auxiliar Tata.

O JOGO
O primeiro tempo foi jogado, principalmente, no meio de campo, com as equipes alternando a posse da bola e marcando muito forte. Sem grande vontade de atacar e com pouquíssima criatividade na armação de jogadas, apenas o Coxa conseguiu levar algum perigo à meta adversária.

Aos 10 minutos, Leó Gago teve oportunidade em cobrança de falta pela meia direita. O volante soltou a canhota, colocada, buscando o ângulo esquerdo do goleiro Aranha. A bola passou muito perto, balançando a rede pelo lado de fora.
A jogada mais perigosa foi do Coritiba, aos 26 minutos. Quando, mesmo mancando, com dores na paturrilha direita, o meia Davi recebeu passe na marca do pênalti e, como um pivô, girou e tocou de canhota, mas o chute saiu fraco e Aranha segurou. Davi, logo em seguida, saiu do jogo para a entrada de Éverton Ribeiro.
Aos 42, em boa trama ofensiva pela esquerda de ataque do Coxa, Léo Gago soltou uma bomba, de canhota, que passou por cima do gol, sem perigo para o arqueiro santista.
No intervalo, o atacante Geraldo entrou no lugar do lateral Lucas Mendes e deu mais ofensividade ao Coritiba. Logo aos dois minutos, Rafinha recebeu enfiada de Leandro Donizete, dominou pela direita da área e chutou cruzado, rente ao poste direito de Aranha.
No décimo minuto, Rafinha foi o principal responsável por iniciar uma breve pressão do Coxa. Primeiro, chutou forte, da entrada da área, bola rolada da esquerda e a viu explodir na trave direita do Santos. Aos 11, em jogada individual, finalizou com perigo e Aranha mandou para escanteio.
O maior ímpeto ofensivo dos donos da casa foi premiado aos 16 minutos. Geraldo cruzou da direita e o atacante Leonardo, no primeiro pau, desviou de cabeça e marcou.
O Coxa voltou a levar perigo aos 31, quando Léo Gago cabeceou após lançamento do meio. Aranha, adiantado, se esticou todo e mandou para escanteio.
Entendendo a responsabilidade de vencer em sua casa, o Coritiba foi melhor que o Santos, mesmo que isso não signifique uma grande atuação. Pelo contrário, num jogo fraco, o Coxa fez apenas o suficiente para conquistar a vitória sobre os reservas do Peixe.
Na próxima rodada, o Coritiba recebe o já rebaixado Avaí no Couto Pereiro, domingo, às 17h. Na mesma data e horário e com a cabeça no Mundial de Clubes do Japão, o Santos enfrenta o ameaçado Bahia na Vila Belmiro.

FICHA TÉCNICA
CORITIBA-PR 1 X 0 SANTOS
Local: Couto Pereira, Curitiba (PR)
Data-Hora: 20/11/2011 - 19h (de Brasília)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (CBF-GO)
Auxiliares: Alessandro Rocha (Fifa-BA) e Carlos Berkenbrock (Fifa-SC)
Renda e público: R$ 266.900,00 / 16.447 pagantes / 18.444 presentes
Cartões amarelos: Willian e Everton Ribeiro (COR); Leandro Silva, Ibson e Rodrigo Possebon (SAN)
Cartões vermelhos: -
Gols: Leonardo 16'/2ºT (1-0)

CORITIBA: Vanderlei, Jonas, Pereira, Jeci e Lucas Mendes (Geraldo - Intervalo); Léo Gago, Leandro Donizete, Rafinha e Davi (Éverton Ribeiro 27'/1ºT); Everton Costa (Willian 30'/2ºT) e Leonardo - Técnico: Marcelo Oliveira.
SANTOS: Aranha, Leandro Silva (Crystian 47'/2ºT), Bruno Aguiar, Vinícius e Éder Lima; Rodrigo Possebon, Anderson Carvalho, Ibson e Felipe Anderson; Diogo e Alan Kardec - Técnico: Tata.

Inter vence, entra no G5 e aumenta crise do Botafogo
Colocado faz 2 a 1 no Engenhão e entra na zona de classificação para a Libertadores. Alvinegro cai para oitavo na tabela
 
Do LANCEPRESS!
Rio de Janeiro (RJ)

O Inter venceu o Botafogo por 2 a 1, no Engenhão, pela 36ª rodada do Brasileiro, neste domingo, e entrou na zona da Libertadores. Com a derrota, a quarta seguida na competição, o Alvinegro - que foi comandado pelo preparador de goleiros Flavio Tenius após a demissão de Caio Jr. - caiu para oitavo. Leandro Damião e Oscar marcaram para os gaúchos e Felipe Menezes descontou para o Alvinegro.
O Colorado chegou ao Rio de Janeiro querendo alimentar o sonho de disputar a Libertadores do próximo ano. O Botafogo, por sua vez, tentava se recuperar de série de resultados ruins, já que havia perdido cinco dos últimos seis jogos e, de quebra, teve seu treinador Caio Junior demitido na última quinta-feira.
No início do Brasileiro, o Engenhão era temido pelos rivais com a boa campanha feita pelo Alvinegro em seus domínios. Mas não foi o que se viu no primeiro tempo da partida, já que era o Colorado quem parecia que jogava em casa. Oscar bateu falta e Jefferson fez boa defesa nos instantes iniciais do jogo.
O lance mais próximo do que foi o Botafogo no primeiro tempo foi quando os meias Thiago Galhardo - que substituiu Maicosuel, lesionado - e Elkeson se embolaram no meio de campo e perderam a bola. Galhardo, que não vinha atuando sob o comando do antigo comandante, quase se redimiu aos 18 minutos, quase marcando um belo gol de bicicleta.
Logo depois, o Glorioso melhorou e Fábio Ferreira quase abriu o placar aos 22. Após cruzamento de Renato, o zagueiro desperdiçou uma chance dentro da pequena área. A partida caminhava com uma grande quantidade de passes errados, principalmente pelo lado dos donos da casa. Já os gaúchos exploravam a velocidade de Oscar pela ponta esquerda e D'Alessandro pela direita.
No fim da etapa inicial, o Inter abriu a vantagem que queria. Aos 47, D'Alessandro recebeu na entrada da área e acertou a trave. No lance seguinte, Oscar fez boa tabela com Kleber pelo lado esquerdo e finalizou. Jefferson defendeu e, no rebote, Leandro Damião só empurrou para as redes dentro da pequena área, no último lance.
No intervalo, o técnico interino Flavio Tenius sacou Cortês do time e colocou Everton para atuar pelo lado esquerdo. O camisa 6 do Botafogo vinha sendo criticado por não repetir as boas atuações após sua convocação para a Seleção Brasileira e mais uma vez esteve mal.
A segunda etapa começou eletrizante. Aos 5 minutos, Leandro Damião ganhou dividida com a defesa alvinegra e a bola sobrou para Gilberto, que acertou a trave. O Botafogo respondeu no lance seguinte: Loco Abreu recebeu cruzamento e quase empatou.
Precisando da vitória, Tenius colocou Caio no lugar de Herrera e o time melhorou. Logo no primeiro lance, o Talismã arrancou pela direita, lançou Loco Abreu que, de primeira, achou Elkeson na área, mas o camisa 9 bateu e o goleiro Muriel defendeu.
A partir daí, o Glorioso se lançava ao ataque enquanto o Internacional procurava o segundo gol através dos contra-ataques. Felipe Menezes, que também entrou na etapa final, teve uma chance. Elkeson, de cabeça, outra. Porém, sem sucesso.
Aos 27 minutos, Dorival Junior colocou Andrezinho. Com um minuto em campo, o meia fez um belo lançamento para Oscar, que entrou sozinho na área alvinegra para marcar o segundo dos gaúchos. Quatro minutos depois, foi a vez de outro reserva aparecer. Felipe Menezes recebeu boa bola de Renato e diminiu o marcador, colocando novamente o Alvinegro no jogo.
Com o gol, o Botafogo imprimiu uma pressão intensa em busca do empate. O Inter, por sua vez, não conseguia sair do campo de defesa. Fábio Ferreira cabeceu e Damião salvou em cima da linha. Elkeson também teve chance pela esquerda e foi travado pela defesa. Caio recebeu pela direita e bateu para grande defesa de Muriel. Após a jogada, Loco Abreu reclamou com o Talismã, pedindo o cruzamento do atacante.
Loco deixa o campo cabisbaixo: quarto revés seguido (FOTO: Paulo Sérgio)
O Botafogo volta a campo no próximo domingo contra o Atlético-MG, em Sete Lagoas, ainda sonhando com uma vaga na competição sul-americana na próxima temporada. Já o Inter enfrenta o Flamengo, em Macaé, em busca do mesmo objetivo.

FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 1 X 2 INTERNACIONAL
Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 20/11/2011 - 17h (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (DF)
Auxiliares: Marrubson Melo Freitas (DF) e José Nascimento Júnior (DF)
Renda e público: R$ 127.095,00 / 5.483 pagantes / 7.840 presentes
Cartões amarelos: Alessandro, Everton, Antônio Carlos e Marcelo Mattos (BOT); D'Alessandro, Kleber, Muriel, Rodrigo Moledo, Nei e Bolívar (INT)
Cartões vermelhos: -
Gols: Leandro Damião 48'/1ºT (0-1), Oscar 28'/2ºT (0-2) e Felipe Menezes 31'/2ºT (1-2)
BOTAFOGO: Jefferson, Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês (Everton - Intervalo); Marcelo Mattos, Renato, Thiago Galhardo (Felipe Menezes 22'/2ºT) e Elkeson; Herrera (Caio 17'/2ºT) e Loco Abreu - Técnico: Flavio Tenius.

INTERNACIONAL: Muriel, Nei, Bolívar, Rodrigo Moledo e Kleber; Guiñazu, Tinga, D'Alessandro (Elton 38'/2ºT) e Oscar (Fabrício 42'/2ºT); Gilberto (Andrezinho 27'/2ºT) e Leandro Damião - Técnico: Dorival Júnior.

Flamengo só empata com o Atlético-GO e não volta ao G5
Placar sem gols contra o Dragão joga Rubro-Negro carioca para sexto em tarde de pouca inspiração de Ronaldinho


Do LANCEPRESS!
Rio de Janeiro (RJ)
O jogo deste domingo, no Serra Dourada, teve a América do Sul como o objetivo mirado por Atlético-GO e Flamengo. Enquanto os goianos procuravam assegurar um lugar na Copa Sul-Americana de 2012, os rubro-negros não queriam sair do G5 e, consequentemente, ficar fora da Libertadores do próximo ano, a três rodadas para o fim do Brasileirão.
 Metas à parte, as equipes não conseguiram marcar e o 0 a 0 não contemplou as propostas dos rivais. O único ponto conquistado fora de casa não foi suficiente para manter o Fla entre os cinco primeiros. Ultrapassado pelo Inter, o time carioca, agora, ocupa a sexta colocação, com 57 pontos. Já o Dragão, 13º, com 44 pontos, terá pela frente o Grêmio, no Olímpico.

ATACANTES EM JEJUM
Há cinco meses sem balançar a rede, Marcão foi o escolhido pelo técnico Hélio dos Anjos para a vaga de Anselmo, artilheiro do Dragão no torneio com 11 gols, que estava suspenso. Na busca para interromper a série negativa, o atacante teve duas boas oportunidades para colocar o Dragão à frente do placar com menos de dez minutos de bola rolando.
Na primeira delas, aos seis, ele girou em cima de Daivid e só com Felipe a sua frente finalizou rasteiro sem força e para fora. Na segunda, por sua vez, Marcão até chegou a marcar, mas estava em posição ilegal após receber passe de Juninho.
Do outro lado, o Flamengo também tinha um jogador com um jejum considerável de gols. E era justamente Ronaldinho, astro e camisa 10, que não deixava a sua marca desde o dia 21 de setembro. Muito aplaudido na entrada em campo, o atacante não conseguia retribuir com um bom futebol o carinho dos rubro-negros goianos. Bem à frente no campo ofensivo e aberto pela esquerda, o camisa 10 pouco produziu nos primeiros 30 minutos.
Quando tentou avançar para equilibrar o jogo, o time de Vanderlei Luxemburgo ficou exposto aos contra-ataques do Dragão. Em um deles, aos 30, Thiago Feltri quase marcou, mas a bola desviou em Léo Moura quando o lateral chutou. Nesse momento, o Flamengo já havia perdido Aírton, que sofreu uma torção no tornozelo direito. Luxa optou pela entrada de Muralha, deixando Maldonado, mais experiente, no banco.
A resposta do Rubro-Negro à maior posse de bola dos goianos no primeiro tempo, basicamente, aconteceu por meio de chutes de longa distância. Renato, duas vezes, e Deivid, aos 40 minutos, foram os jogadores responsáveis pelas melhores oportunidades do Flamengo em arremates de fora da área.
Sem gols na primeira etapa, o balãozinho de Bida em Ronaldinho no meio de campo foi o lance que mais arrancou aplausos dos torcedores que estiveram no Serra Dourada.
Para os 45 minutos finais, Luxemburgo apostou na velocidade das jovens revelações que estavam no banco para sufocar o Atlético-GO em seu campo. O Flamengo, porém, voltou do intervalo com a mesma formação e a tática do treinador seria usada no decorrer do jogo. Um dos jovens, Muralha, já estava em campo. E ele, logo aos três minutos, teve de interceptar tentativa de chute de Ernandes bem próximo à marca do pênalti.
Faltava velocidade à saída de bola e, principalmente, aos meias e atacantes do Flamengo quando eles avançavam em bloco para o campo de defesa do time goiano. Impaciente, Deivid saía da área para buscar o jogo. Thiago Neves, por sua vez, foi adiantado ao ataque, caindo mais pelo lado direito. Enquanto isso, Renato, com menos de sete minutos em campo, já havia arriscado outros dois chutes de fora da área.
Quando o Flamengo tentava se ajustar, o jogo foi interrompido aos oito minutos. Um flamenguista invadiu o gramado e se dirigiu até o goleiro Felipe, pedindo a camisa 1. Ele, rapidamente, foi tirado de campo pela polícia. Mas nem mesmo o rubro-negro mais exaltado esfriou o ritmo de jogo da equipe de Hélio dos Anjos.
Marcão era o alvo dos cruzamentos dos laterais. Rafael Cruz e Thiago Feltri queriam ajudar o atacante a terminar com seu jejum. Felipe, porém, evitou o gol do jogador, derrubando-o dentro da área aos 15 minutos. Paulo César de Oliveira, entretanto, ignorou e não assinalou pênalti.
Já Ronaldinho continuava discreto e sem fazer a diferença. Thomás, então, foi a tentativa de Luxemburgo de dar mais dinâmica ao ataque. O técnico sacou Deivid e adiantou o camisa 10. Mesmo com os mais jovens em campo,  o Flamengo seguia apático e lento e só não saiu de campo com a derrota por que o Dragão não soube concluir com êxito as oportunidades criadas.

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-GO 0 X 0 FLAMENGO
Local: Serra Dourada, Goiânia (GO)
Data-Hora: 20/11/2011 - 17h (de Brasília)
Árbitro: Paulo César Oliveira (Fifa-SP)
Auxiliares: Emerson A. de Carvalho (Fifa-SP) e Marcio L. Augusto (SP)
Renda e público: R$ 1.286.080,00/ 37.828 pag.
Cartões amarelos: Bida, Pituca (ATL-GO); Muralha, Junior Cesar (FLA)
ATLÉTICO-GO: Márcio, Rafael Cruz, Gilson, Anderson, Thiago Feltri; Pituca, Ernandes, Joilson, Bida (Marino 39'/2T); Juninho (Felipe 21'/2T) e Marcão (Diogo Campos 33/2T) - Técnico: Hélio dos Anjos
FLAMENGO: Felipe, Léo Moura, Alex Silva, David e Junior Cesar; Aírton (Muralha 25'/1T), Willians, Renato, Thiago Neves (Diego Maurício 27'/2T) e Ronaldinho; Deivid (Thomás 17'/2T) - Técnico: Vanderlei Luxemburgo.


Ufa! Palmeiras vence Bahia e afasta risco de degola
Verdão faz 2 a 0, quebra sequência de dez jogos sem vencer e se livra de vez do risco de rebaixamento
Do LANCEPRESS!
São Paulo (SP)

Que alívio! O Palmeiras derrotou o Bahia por 2 a 0, no Pituaçu, neste domingo, e se livrou de qualquer chance de rebaixamento no Brasileirão. Em jogo sem muitas emoções, o Verdão quebrou uma sequência de dez partidas sem vencer na competição, foi a 46 pontos, e pode respirar tranquilo no fim da temporada. Já o Tricolor permanece com 42 pontos, a quatro da degola, e ainda corre risco de disputar a Segundona em 2012.
Após um primeiro tempo tecnicamente fraco para os dois lados, em que o Palmeiras contou com escanteio batido por Marcos Assunção e finalização de Ricardo Bueno para marcar, a equipe alviverde voltou a campo mais concentrada. Na segunda etapa, o clube paulista se soltou e conseguiu pôr a bola no chão, trocando passes com qualidade.
Mas foi novamente a qualidade do chute de Assunção que ampliou o placar para o Verdão. O volante bateu falta perfeita no canto direito de Marcelo Lomba, que só observou a bola balançar sua rede.

Primeiro tempo fraco
Reforçado pelo retorno do meia Valdívia, que não jogava há três partidas, o Palmeiras veio a campo com a esperança de ter mais qualidade no toque de bola no meio campo do que vinha apresentando nas últimas partidas. No entanto, o que se viu foi um time com dificuldade em trocar passes e armar jogadas.
Assim, o Verdão abriu o placar com sua marca registrada: a bola parada. Aos 20, o especialista da equipe no fundamento, Marcos Assunção, bateu escanteio pela esquerda, Luan cabeceou na trave e o rebote foi para Ricardo Bueno, que completou de cabeça para balançar a rede.
O homem das bolas paradas alviverdes também foi o responsável por outra jogada de perigo do time no primeiro tempo. Marcos Assunção bateu falta da intermediária, aos 38 minutos, e forçou o goleiro Marcelo Lomba a buscar a bola no canto direito de seu gol.
Já o Bahia não mostrou a mesma força de reação apresentada em outras partidas. Apática, a equipe baiana não conseguia desenvolver jogadas de perigo e não deu trabalho algum ao goleiro Deola no primeiro tempo.
Com a intenção de tornar o Tricolor mais ofensivo no segundo tempo, o técnico Joel Santana substituiu o meia Camacho pelo atacante Júnior.
Ainda assim, foi o Palmeiras o primeiro a construir um lance de perigo. Aos 2 minutos, Luan fez boa arrancada, invadiu a grande área do Bahia e fuzilou para defesa de Marcelo Lomba. No rebote, Patrik bateu prensado e a bola saiu por cima do gol.
Cinco minutos depois, mais trabalho para o goleiro do Bahia. Valdivia soltou um belo chute com efeito de fora da área e Marcelo Lomba se esticou todo para mandar para escanteio.
Sentindo o bom momento na partida, a equipe alviverde se soltou em campo e passou a fazer boas tabelas no ataque, a maioria delas passando pelos pés do Mago.
E foi assim que o Verdão quase ampliou o placar aos 15 minutos. Luan tabelou com Valdivia e recebeu cara a cara com o goleiro, mas finalizou mal e facilitou o trabalho de Lomba.
A boa atuação do meia chileno poderia ter sido coroada com um gol. Aos 27 minutos, Valdivia recebeu cruzamento dentro da área e balançou a rede do Bahia, mas o bandeira apontou o impedimento.
Um minuto depois, o Bahia também teve um gol anulado por impedimento. Júnior aproveitou bom cruzamento e acertou a meta de Deola, mas o auxiliar interpretou que o atacante estava à frente da defesa.
O segundo gol do Palmeiras, que selou a vitória sobre o Bahia, apenas a segundo do time fora de casa neste Brasileirão, também saiu dos pés de Marcos Assunção. O volante bateu falta por cima da barreira, no canto direito de Marcelo Lomba, que não pôde fazer nada a não ser observar o balançar de sua rede.
Na próxima rodada, o Palmeiras tem o clássico contra o São Paulo, no Pacaembu. Já o Bahia irá à Vila Belmiro enfrentar o badalado Santos. Ambas as partidas ocorrem no domingo, às 17h.

FICHA TÉCNICA:
BAHIA 0 X 2 PALMEIRAS
Estádio: Pituaçu, em Salvador (BA)
Data/hora: 20/11/2011 - 19h (de Brasília)
Árbitro: Claudio Francisco Lima e Silva (SE)
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moises (Fifa-RJ) e Cleriston Clay Barreto Rios (SE)
Renda/público: não disponíveis
Cartões amarelos: João Vitor (PAL), Fahel (BAH)
GOLS: Ricardo Bueno (20'/1ºT), Marcos Assunção (45'/2ºT)
BAHIA: Marcelo Lomba, Jancarlos, Titi, Paulo Miranda, Hélder (Maranhão, 23'/2ºT); Fahel, Diones, Camacho (Júnior, intervalo) e Carlos Alberto (Nikão, 14'/2ºT); Lulinha e Souza. Técnico: Joel Santana.
PALMEIRAS: Deola, Cicinho, Leandro Amaro, Thiago Heleno e Gerley; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik (João Vitor, 13'/2ºT) e Valdivia (Chico, 39'/2ºT); Luan e Ricardo Bueno (Dinei, 28'/2ºT). Técnico: Luiz Felipe Scolari.

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