quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Mister X


Recuaram
Os vereadores recuaram, ou seja, desistiram de votar um projeto para a criação de diárias do poder legislativo. Segundo informações a pressão é do Ministério Público que cobra sempre uma lei específica. Lembrando que os vereadores não têm usado recursos públicos para sair e viajar e na prefeitura é usado o sistema de previsão de gastos sem gerar diárias.

Guarda Municipal
O vereador Arnaldo Luska pediu a criação de uma guarda municipal com pelo menos 12 homens. O veador Paulão disse que está com um modelo usado em Cambará, onde tem 28 homens com aparatos, mas não armas de fogo. Resumindo, os vereadores querem uma guarda municipal desarmados para coibir roubos e menores fazendo arruaça pelas ruas, mas vamos lembrar que a guarda municipal tem o objetivo de proteger o patrimônio público.

Audiência Pública
O já anunciado projeto de emenda parlamentar de R$ 500 mil através de audiência pública vem sendo discutido na Câmara de Vereadores. A audiência pública está marcada para o dia 24 de novembro uma quinta-feira às 18 horas na Câmara de Vereadores. O montante será destinado apenas para projeto da saúde.


2 comentários:

Anônimo disse...

Siqueira Campos é exemplo de administracao quando se refere a DIARIAS bem contrario do municipio vizinho que o prefeito deita e rola nas diarias chegando a receber até 4.000,00 de diarias por mes viajando ou nao isso é uma vergonha engracado que o Ministerio Publico nao faz nada em relacao aos fatos que sao simplesmente verdadeiros, enquanto isso os homens vao deitando e rolando.

Anônimo disse...

http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=1193734&tit=Video-mostra-secretarios-de-Richa-em-aviao-de-empresa#assista

Vídeo mostra secretários de Richa em avião de empresa
Assim como ministro, Romanelli e Ricardo Barros usaram aeronave particular em viagem oficial. Políticos negam irregularidade


Publicado em 19/11/2011 | Euclides Lucas Garcia
No momento em que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, está na iminência de ser demitido do cargo por ter voado em um avião bancado com recursos privados, um vídeo obtido pela Gazeta do Povo mostra que a prática também é comum no Paraná. A imagem mostra os secretários de Estado do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), e de Indústria e Comércio, Ricardo Barros (PP), desembarcando de uma aeronave da empresa Pro Tork, que fabrica motopeças, no município de Siqueira Campos, no Norte Pioneiro. Ambos justificaram que a viagem foi feita para negociar a instalação de mais duas fábricas da Pro Tork no estado e não envolveu interesses ou benefícios privados.



Nos últimos meses, vieram à tona vários casos de políticos viajando em aeronaves de empresas particulares, incluindo algumas que mantêm contratos com o poder público (veja quadro ao lado). No caso de Romanelli e Barros, a viagem ocorreu no último dia 10 até a sede da Pro Tork em Siqueira Campos, que é considerada a maior fábrica de motopeças da América Latina e emprega cerca de 3,5 mil pessoas.

Os dois secretários disseram ter viajado a convite da empresa para discutir a instalação de mais duas fábricas, uma de motos e outra de bicicletas, no Paraná. Segundo eles, o objetivo do governo é vencer a Bahia na disputa pelas duas fábricas por meio do Programa Paraná Competitivo, que foi lançado em fevereiro deste ano e permite a flexibilização no porcentual cobrado de ICMS na tentativa de atrair novos investimentos para o estado. Romanelli ressaltou ainda que eles somente viajaram no avião da Pro Tork porque a aeronave do governo que os levaria até Siqueira Campos teve de ser utilizada pela Central Estadual de Transplante de órgãos.

“Fomos abrir formalmente a mesa de negociações entre o Estado e a Pro Tork, que poderá gerar pelo menos mais 500 empregos. Viajei exclusivamente pensando no desenvolvimento econômico do Paraná”, argumentou o secretário do Trabalho. “Não vejo nenhum conflito de interesses nisso. Não usei o transporte em beneficio próprio. Tratei unicamente do interesse público, atuando como secretário do Trabalho em uma atividade pública.”

Barros deu as mesmas justificativas de Romanelli e destacou ainda que não há voos de carreira para Siqueira Campos. “Além da geração imediata de 500 empregos diretos, essas duas novas fábricas vão duplicar o faturamento da empresa e, consequentemente, aumentar o recolhimento de ICMS”, afirmou. “Estamos tratando de algo que vai ser muito bom para o Paraná. Se eu usasse o avião da empresa para um compromisso não relacionado ao empreendimento, poderia haver um eventual questionamento. Mas não é o caso.”

Por meio da assessoria de imprensa, a Pro Tork confirmou que os secretários viajaram a convite da própria empresa para discutir o enquadramento da companhia no Paraná Competitivo, com o objetivo de instalar as duas novas fábricas de motos e bicicletas no estado. A reunião serviu, segundo a empresa, para apresentação do programa do governo.