quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Operação


44 pessoas são presas em megaoperação da PF
Agentes cumprem mandados de busca e apreensão, ordens de prisão preventiva para combate à
corrupção policial que facilita o contrabando

Do  Bem Paraná

A Polícia Federal em Guaíra deflagra nesta manhã (17) Grande Operação visando a desarticular organização criminosa em ação na fronteira que facilita o contrabando e a corrupção policial.
Segundo a Delegacia da PF de Guaíra, 44 pessoas foram presas até o momento, entre elas, policiais. O superintendente regional da PF no PR disse que a "ação sinaliza reforço da orientação de que a Instituição, no Estado do Paraná, foque no combate ao crime organizado e à sua capacidade de infiltração nos poderes públicos por meio da corrupção de seus agentes".
A fase operacional da denominada “Operação Láparos” implica o cumprimento de 150 mandados de busca e apreensão e de 108 ordens de prisão preventiva, das quais 43 são de policiais, civis, militares e rodoviários. 
As investigações demonstraram ainda o envolvimento, com a organização criminosa, de policiais estaduais civis (13) e militares (29) do Paraná e da Polícia Rodoviária Federal (1), os quais receberiam vantagens econômicas para informar sobre as ações da PF contra o contrabando, garantindo ainda a livre circulação de veículos usados pela quadrilha para distribuir cigarros e agrotóxicos contrabandeados.
Todas as ordens foram expedidas pela Justiça Federal em Guaíra e em Umuarama, instâncias perante as quais se desenvolveram as investigações policiais ao longo de 14 meses, período em que foram presas em flagrante 202 pessoas e apreendidos mais de 3 milhões de pacotes de cigarros contrabandeados do Paraguai; 6,5 toneladas de agrotóxicos de mesma origem; 109 caminhões; 76 automóveis e 13 embarcações.
As ações repressivas da Polícia Federal ocorrem hoje em 38 cidades do Paraná; quatro em São Paulo; três no Mato Grosso do Sul,  três em Minas Gerais; 1 em Rondônia e 1 no Mato Grosso, o que bem demonstra a ampla ramificação da organização criminosa desarticulada, que multiplicava rapidamente sua capacidade de ação delitiva - potencial de que decorre o nome da Operação.
O Ministério Público do Paraná em Cascavel, a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná e a Corregedoria Regional da PRF colaboraram com as investigações.
Haverá entrevista coletiva para a imprensa no anfiteatro da UNIPAR, campus I (Rua Carlos Gomes 558, Guaíra), às 15h00, com a participação do Ministério Público Federal

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